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O valor do silêncio

21 de agosto de 2019

O escritor amazonense José Augusto Branco disse certa vez que

no saber ouvir e saber calar consiste o supremo valor do silêncio.

É verdade.

Ouvir, silenciar, pensar, falar, silenciar e pensar outra vez, como diz ele,  evitaria muita coisa dita em vão.

 

Por falar apenas e pouco pensar, pessoas cometem erros difíceis de reparar depois.

 

E por ouvir tanto menos do que pensam, piores erros cometem ainda…

 

Saber calar é importante, muito importante mesmo.

 

Na Bíblia há o registro de que o falar é de prata, mas o silêncio  é de ouro.

 

Longe da palavra sagrada diz-se por aqui que é melhor calar-se e deixar que as pessoas pensem que você é um idiota do que falar e acabar com a dúvida.

O silêncio é um amigo que nunca trai.

Razão quem tem mesmo é Confúcio, o grande sábio chinês, ainda nos anos 500 Antes de Cristo. Ele dizia àquela época que se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo.

O silêncio é um amigo que nunca trai.

A propósito, vem a calhar uma história contada mundo a fora e que ao longo de séculos vem passando de geração de geração como exemplo da importância do silencio.

 

Certa vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou sendo preso.

 

Algum tempo depois, descobriram que o homem era inocente. O vizinho era inocente.

O rapaz foi solto e, após muito sofrimento e humilhação, processou o vizinho que o chamara de ladrão.

 

No tribunal, o vizinho disse ao juiz:

 

– Meritíssimo, comentários não causam tanto mal assim…

E o juiz respondeu:

– Escreva os comentários que você fez sobre seu vizinho num papel. Depois pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir a sentença!

O vizinho obedeceu e voltou no dia seguinte.

O juiz disse:

– Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem!

 

– Mas não posso fazer isso, meritíssimo! – respondeu o homem assustado.

. O vento deve tê-los espalhado por tudo quanto é lugar e já não sei onde estão!

Ao que o juiz respondeu:

– Da mesma maneira, um simples comentário que pode destruir a honra de um homem, espalha-se a ponto de não podermos mais consertar o mal causado.

Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada! Sejamos, pois, senhores de nossa língua, para não sermos escravos de nossas palavras.

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