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Viva a vida!

27 de agosto de 2020

A velhice é uma espécie de certeza do fim inexorável que se aproxima.

Às vezes de forma lenta, mas constante; às vezes rapidamente, com muita pressa.

A velhice é realmente uma certeza, é um prenúncio do fim inevitável.

Por oportuno, uso como roteiro texto de um psicólogo chamado Joston Miguel.

Estamos envelhecendo.  Não nos preocupemos! 

É assim mesmo.

Envelhecer é um processo natural, é uma lei do Universo. Lei que diz que tudo que foi composto será decomposto, tudo que foi construído será destruído, tudo foi feito para acabar. 

Como fazemos parte do universo, essa lei também opera em nós. 

Com o tempo, os membros se enfraquecem, os sentidos se embotam. 

Sendo assim, relaxe e aproveite. A morte é o alvo de tudo que vive.

Faça apenas isso. Preocupe-se com um dia de cada vez.

Como disse um dos meus amigos a sua esposa: Me use, estou acabando!

Engraçado, porém realista.

Ficar velho e cheio de rugas é natural.

Não queira ser jovem novamente, você já foi.

Pare de evocar lembranças de romances mortos, vai se ferir com a dor que a si próprio inflige. 

Você já viveu essa fase, reconcilie-se com a sua situação e permita que o passado se torne passado.

Esse é o pré-requisito da felicidade. O passado é lenha queimada.  O futuro é o tempo que nos resta: finito, porém incerto, como dizia Cícero.

Abra mão daquela beleza exuberante, da memória infalível, da ausência da barriguinha, da vasta cabeleira e do alto desempenho, para não se tornar caricatura de si mesmo. 

Querer reconquistar esse passado seria um retrocesso e o preço a ser pago muito elevado. 

Serão muitas plásticas, muitos riscos e mesmo assim você verá que não ficou como outrora.

 A flor da idade ficou no pó da estrada.  Guarda os bisturis e toca a vida.

Essa resistência em aceitar as leis da natureza acaba espalhando sofrimento por todos os cantos.  Advêm consequências desastrosas quando se busca a mocidade eterna, as infinitas paixões, os prazeres sutis e secretos, as loucas alegrias e os desenfreados prazeres.

Isso se transforma numa dor que você não tem como aliviar e condena à ruína sua própria alma. 

Discreto, sem barulho ou alarde, aceite as imposições da natureza. 

Sofrer é tentar resgatar algo que deveria ter vivido e não viveu.  Se não viveu na fase devida, o melhor a fazer é esquecer.

Você não tem de experimentar todas as coisas, passar por todas as estradas e conhecer todas as cidades.  Isso é loucura, é exagero.

Faça o que pode ser feito com o que está disponível. 

Para o seu bem, esqueça o que passou.  Tem tantas coisas interessantes para se viver na fase em que está. 

Coisas do passado não nos pertencem mais.  Aceitando ou não, o processo vai continuar.

 

(Do livro Opinião com Chico Leal)

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