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Meritocracia

31 de agosto de 2020

Que tal o Brasil, e o Piauí em particular, experimentar a meritocracia?

Meritocracia é um sistema fundamentado no mérito pessoal. É a forma de governo baseado no mérito.

As posições hierárquicas são conquistadas, em tese, com base no merecimento e há uma predominância de valores associados à educação e à competência.

A meritocracia seria uma espécie de liderança dos mais capazes, liderança dos mais competentes, dos mais dotados, dos mais trabalhadores.

Trazendo, como exemplo, a meritocracia para o Piauí, seria assim.

Os cargos públicos seriam, todos eles, ocupados por méritos pessoais de conhecimento e de competência profissional.

Como consequência, desapareceriam as indicações para cargos públicos por apadrinhamento político, por favor, por ligações familiares.

Num governo meritório cada secretário, cada chefe de setor, de departamento, seria uma pessoa com conhecimentos técnicos para gerenciar sua área de atuação.

Não necessariamente um deputado aliado ou filho de político.

Há, no entanto, quem discorde desse sistema de administrar.

Há quem considere que o sistema de mérito se mostra injusto, discriminatório e segregacionista.

Há quem considere que a meritocracia cria sérios problemas burocráticos, sociais e políticos nas sociedades onde esse sistema é aplicado.

A discussão sobre a meritocracia é necessária, principalmente no setor público.

Nas últimas décadas, a política brasileira ganhou contornos inimagináveis.

O apetite dos políticos ficou mais apurado, mais voraz, com a necessidade que passaram a sentir de perpetuação da espécie.

E essa perpetuação da raça passa necessariamente, passa obrigatoriamente, pela nomeação da própria família para os mais vistosos cargos públicos.

È comum – todos observam isso – a nomeação do filho, do tio, e às vezes da própria mulher para secretarias, porque fazendo assim consideram estar garantida a ordem sucessória na política.

Com o favoritismo familiar, às vezes fica até difícil calcular quanto certas famílias importantes levam de dinheiro público para casa ao final do mês.

A meritocracia seria – segundo especialistas -uma maneira de acabar com isso.

Seria uma maneira de se combater aquela situação triste em que pessoas competentes e qualificadas passam a vida inteira na periferia da gestão pública.

Aliás, pessoas competentes e qualificadas que não conseguem expor suas ideias sobre determinados questões, que sequer conseguem ser ouvidas por uma elite política burra que ascende ao poder exclusivamente pelas ligações familiares.

Neste momento de imensas dificuldades, por que não abrir oportunidades para a meritocracia?

Pelo que se pode observar no horizonte não há nenhuma saída para o futuro enquanto o poder permanecer nas mãos dos mesmos.

A saída para tudo pode está exatamente na substituição dos principais atores desse espetáculo dantesco que já estamos cansados de assistir.

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