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A independência

4 de setembro de 2020

Na próxima segunda-feira, sete de setembro, vamos comemorar mais um aniversário de nossa independência.

Como todas as festas cívicas de 2020, será uma comemoração diferente. Será uma comemoração sem desfiles, sem pompas, por conta das circunstâncias. Fazer o que, afinal?

Vamos comemorar os 198 anos de nossa independência de Portugal no interior de nossas casas, com a família, com alguns poucos parentes, ou mesmo sozinho. Os ditos protocolos oficiais exigem que seja assim. Então, que assim seja.

Nessa – vamos dizer – antevéspera do bicentenário da independência nacional temos alguma coisa a comemorar realmente ou nossa independência tem algemas, como diz o poeta Manoel de Barros?

Somos independentes de Portugal desde 1822, é fato. Infelizmente somos dependentes, ou melhor, somos reféns de muitas outras coisas.

Somos independentes, é verdade, porém reféns de uma violência sem fim; quando saímos de casa não sabemos se voltaremos vivos, afinal os bandidos estão soltos, estão em cada esquina à espreita de suas presas, que pode muito bem ser um de nós, qualquer um.

Somos independentes sim, mas não temos liberdade, não temos mais sequer o direito de ir e vir.

Somos independentes, é verdade, mas roubam nosso dinheiro e não se tomam providências; a vida é assim mesmo, dizem alguns.

É assim mesmo? Desde quando roubar dinheiro público tem que entrar na conta do é assim mesmo, do faz parte?

É assim mesmo ou estamos acovardados diante dos poderosos? Tudo na vida tem um motivo, tem uma razão de ser. Talvez os poderosos estejam tão fortes, tão grandes e ameaçadores porque eu e você continuamos de joelhos. Você já pensou nisso?

Tivéssemos vividos em tempos outros, certamente estaríamos envergonhados.

O que fizemos ou em algum momento deixamos de fazer para permitir que o Brasil tomasse o rumo que tomou? É bom refletir sobre isso.

O Brasil de hoje envergonha o Brasil dos nossos antepassados e dos nossos heróis.

Até quando vamos agir assim. Até quando vamos viver de joelhos, acovardados?

Precisamos reagir. A caminhada parece ser desencorajadora, mas só parece.

Quando o povo de uma nação quer mudar o seu destino ele muda, muitos já provaram isso.

Temos que ter o sonho de um novo Brasil.

Como diz o poeta:

Eu sonho com um Brasil limpo,

com qualidade na saúde e educação.

Eu sonho com um Brasil Justo,

com segurança.

Eu sonho com um Brasil de fartura.

Eu sonho com um Brasil de paz,

com união entre as pessoas.

Eu sonho com um Brasil alegre,

sem violência e morte.

Vamos fazer a nossa parte!

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