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O professor

15 de outubro de 2020

Comemora-se hoje o Dia do Professor.

A pergunta que sempre se faz é: o professor tem o que comemorar na sua data especial?

Certamente que não, dirão eles em coro.

Professor é uma das mais antigas profissões do mundo.

E desde os primórdios é maltratado.

A própria história da educação no Piauí registra que por volta de 1820, quando ainda se lutava pela implantação de ensino regular público na Província, o professor já reclamava do salário.

Reclamava tanto do pequeno valor pago como do atraso no pagamento.

Se hoje – pelo menos até agora – o professor não pode reclamar de salário em atraso, pode sim reclamar do baixo salário e da total ausência de reajuste salarial; pode reclamar de falta de estrutura nas escolas, da baixíssima qualidade do ensino, da falta de qualificação profissional, da falta de interesse dos alunos e do próprio governo pelo ensino público e gratuito.

Enfim, motivos para queixas não faltam.

Infelizmente é assim. Esta é a nossa realidade.

Desde os primórdios, o professor exerce um importantíssimo papel na formação do cidadão.

Crianças e adolescentes necessitam de modelo para se construírem na sua liberdade.

Nos primeiros anos de vida, os modelos, as referências são os pais, mas logo depois os modelos são buscados na escola e na sociedade.

Certas coisas só se aprendem na escola, com a mediação de um ser mais experiente, e esse ser é o professor.

O professor é uma espécie de líder a conduzir seu rebanho na longa estrada em busca do conhecimento.

O professor é o começo de tudo.

É com o professor que você vai aprender as primeiras letras; é com o professor que você vai avançar nos estudos até a conclusão de sua formação intelectual.

Os professores são como mestres que levamos pela vida afora, que nos ensinam o saber da vida, muitas das vezes num quadro de giz.

O professor merece um tratamento melhor, merece um tratamento decente, enfim, merece um tratamento digno.

Para o professor – o verdadeiro professor – chega a ser deprimente ter que partir anualmente para movimentos paredistas em busca de um aumento salarial.

Professor não faz greve simplesmente por fazer. Professor cruza os braços é para cobrar seus direitos, seus parcos direitos desrespeitados por autoridades insensíveis.

Jamais seremos um grande estado, um grande país, tratando nossos professores, nossos mestres, com tamanho desprezo.

O professor – queiram ou não – é a base de tudo.

Todos passam por ele.

O professor merece respeito!

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