Vida de babão de político não é fácil, principalmente em época de eleição. Imagina ter que sair distribuindo santinho, pedir votos, tirar fotos e participar nas andanças de campanha pegando chuva e sol, que é a pior parte, tudo isso sem ganhar nada além do que foi estabelecido na “boquinha” concedida antes do pleito eleitoral… O sorriso no rosto não pode faltar; não aparecer simpático, principalmente nos vídeos e fotos ao lado do chefe, pode pegar mal. Muitos têm todas as ferramentas para se prestar a esse papel, principalmente a cara: de pau.

Aí vem a parte boa. Vejam só a situação de uma ex-candidata a vereadora piauiense. A porca comeu. Ficou no ostracismo exercendo a profissão que escolheu, aí conseguiu um cargo na capital do Brasil. Carguinho federal, tudo do bom e do melhor. Quer mais o quê? Nas redes sociais pouco posta foto trabalhando, o que não falta é registro ao lado de alguns dos principais ícones da desestruturada cúpula da direita no Brasil. Imagina a apreensão da dita cuja com relação às eleições deste ano. Melhor cuidar em pedir mais votos para quem ela escolheu apoiar, afinal, em caso de derrota, é só juntar os “panos de bunda” e pegar o avião de volta para o Piauí.