O Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI) e o Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren-PI) autorizaram a desinterdição do hospitais e maternidades do Buenos Aires e do Dirceu Arcoverde. As duas unidades de saúde sofreram interdições éticas por irregularidades e voltam a funcionar a partir desta sexta-feira. Hoje também o promotor de Justiça, Eny Marcos Pontes, ingressou com uma ação civil pública contra o município para garantir que a Fundação Municipal de Saúde (FMS) compre os insumos e os medicamentos necessários para o funcionamento de todas as unidades de saúde da capital. Além disso o representante do Ministério Público do Piauí (MPPI) recomendou que a FMS realize concurso público para suprir a deficiência de pessoal nos hospitais, UPAs e UBS de Teresina, bem como os agentes comunitários de saúde. Tanto o hospital do Buenos Aires, quanto a maternidade Wall Ferraz, no Dirceu, voltaram a funcionar e receber pacientes desde às 7 horas desta sexta. Houve uma nova vistoria e averiguaram que as medidas foram adotadas para cumprir as exigências dos conselhos para a desinterdição. A interdição tinha sido feita por falta de material, insumos, medicamentos e a escala de trabalho dos profissionais de saúde.