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Polícia

Ex-capitão da PM é condenado a 17 anos de prisão pelo assassinato de Camilla Abreu

Julgamento de Allison Wattson foi finalizado neste sábado (25); ex-policial matou a namorada com um tiro na cabeça

Publicado por: FM No Tempo 25/09/2021, 11:17

O caso que chocou o Piauí há quatro anos, quando o corpo da estudante de Direito Camilla Abreu foi encontrado no povoado Mucuim, zona rural de Teresina, registrou mais um capítulo neste sábado (25).

Em sessão que iniciou na manhã de sexta-feira (24) e terminou apenas no dia seguinte, a juíza Cássia Lage de Macedo, da 2ª Vara do Tribunal do Júri Popular de Teresina, do Tribunal de Justiça (TJ-PI), condenou o ex-capitão da PM Allison Wattson a 17 anos, 6 meses e 15 dias de prisão. Além da pena de reclusão, a magistrada determinou que o réu cumpra 4 meses e 20 dias de detenção e 70 dias-multa.

A estudante de Direito foi assassinada pelo próprio namorado com um tiro na cabeça em 2017 (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

No entanto, como o ex-policial está detido desde 2017, logo após ter confessado o feminicídio, a pena será abatida e Wattson cumprirá apenas 13 anos de reclusão. De acordo com a sentença, o condenado não poderá recorrer em liberdade, pois os motivos que levaram a sua prisão preventiva ainda persistem.

A primeira testemunha ouvida na audiência foi Luana Regina de Sousa, amiga da estudante assassinada. Horas antes do crime, ela estava em um bar com Camilla e Wattson e voltou para casa no carro do casal. Segundo Luana, os dois mantinham um relacionamento saudável no começo, mas logo foi se tornando abusivo psicológica e fisicamente.

Outras testemunhas incluíram donos de postos de lavagem de carros, aos quais o ex-policial levou seu veículo, que apresentava enormes quantidades do sangue da namorada. O proprietário de uma loja de autopeças também foi convocado, uma vez que Wattson se dirigiu ao estabelecimento para comprar um novo banco de passageiro, após retirar o antigo no qual Camilla estivera sentada na ocasião do feminicídio.

A defesa do ex-capitão da PM alegou que o disparo efetuado pelo seu cliente foi acidental, corroborando a versão apresentada pelo próprio Wattson na audiência. Contudo, laudos fornecidos pela Delegacia de Homicídios da Polícia Civil comprovam que a vítima teve a arma apontada para a cabeça.

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