O presidente nacional do Progressistas, senador Ciro Nogueira, disse que a reunião do partido, realizada em sua residência, era para avaliação. Ciro frisou que os […]
O presidente nacional do Progressistas, senador Ciro Nogueira, disse que a reunião do partido, realizada em sua residência, era para avaliação. Ciro frisou que os progressistas estão unidos e não estavam disputando cargos. Ele disse que os cargos do PP não foram indicados pelo partido, mas foram escolhidos pelo governador Wellington Dias. “A ele, que é quem escolhe, cabe o ônus e o bônus”, comentou o senador, que pela primeira vez disse que poderia ser o candidato a governador em 2022.
As escolhas para os cargos foram feitas diretamente pelo governador em entendimento direto com escolhidos. Por conta disso causou um desconforto quando convidou o ex-deputado federal Mainha para ser secretário de Meio Ambiente, e depois teve que entregar o cargo para a deputada federal Margarete Coelho, que indicou a sua irmã Sádia Castro para a função. Margarete Coelho disse que Sádia é um quadro técnico.
Agora, para acomodar Mainha, o PP vai fazer outra engenharia, o deputado estadual Júlio Arcoverde sai da Semel e volta para a Assembleia Legislativa. Com isso, quem sai da Assembleia, sem nem ainda ter entrado, é a suplente Belê Medeiros, também do PP. Um outro problema para o senador e o governador resolverem.
“Unificamos o discurso do partido. O progressistas tem coerência e vai ter candidatura própria em 2022, mas não vai romper com o governador. O discurso de todos que fazem o partido. Estamos ao lado do governador desde 2014. E não é por uma questão cargos, mas sim por acreditarmos em um projeto político”, afirmou Ciro Nogueira.
“Algumas pessoas da base ficaram insatisfeitas. É verdade. Grupos fortes do Progressistas ficaram insatisfeitos”, afirmou Júlio Arcoverde confirmando o clima de insatisfação. “O partido fez a sugestão, mas quem escolhe é o governador. O partido não fez isso como exigência”, afirmou Ciro Nogueira.
“Quem tem de ser cobrado por isso é o governador. Avaliação quem vai fazer é a população. O tempo dirá. Quem fez a escolha é o governador, que vai arcar com ônus e bônus”, finalizou.