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Política

GAECO denuncia prefeito de Cocal e esposa por desvio de dinheiro público

OPERAÇÃO ESCAMOTEAMENTO: O Ministério Público do Piauí, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), apresentou denúncia-crime em face do […]

Publicado por: Luciano Coelho Repórter: Luciano Coelho 12/06/2019, 11:03

OPERAÇÃO ESCAMOTEAMENTO:

O Ministério Público do Piauí, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), apresentou denúncia-crime em face do atual prefeito de Cocal, Rubens de Sousa Vieira, e de sua esposa, Deuzenir dos Santos Portela, perante o Tribunal de Justiça do Piauí.

A denúncia é resultado das investigações realizadas no Procedimento Investigatório Criminal 018/2018, do GAECO, no âmbito da Operação Escamoteamento, que apurou desvios de recursos públicos de Cocal, por meio de licitações fraudulentas com empresas sediadas na cidade de Tianguá, Estado do Ceará, entre os anos de 2013 e 2017.

Promotor Rômulo Cordão, coordenador do Gaeco, foi o condutor das ações que resultaram na denúncia

O atual gestor de Cocal foi denunciado pela prática dos crimes de organização criminosa (qualificado pela liderança), corrupção passiva, fraude à licitação, lavagem de capitais e crime funcional de Prefeito Municipal, enquanto Deuzenir dos Santos Portela pelos delitos de organização criminosa e corrupção passiva.

O MPPI pela gravidade dos fatos demonstrados na denúncia-crime e das provas de lavagem de capitais por Rubens de Sousa Vieira, requereu ao TJPI medidas assecuratórias de bens em nome dos denunciados, assim como o bloqueio de R$ 20.203.981,90.

Prefeito de Cocal, Rubens Vieira, foi denunciado pelo Ministério Público ao Tribunal de Justiça

Foi solicitado também o afastamento cautelar de Rubens de Sousa Vieira do cargo de Prefeito Municipal de Cocal, pelos motivos gravíssimos que constam na denúncia.

A Operação Escamoteamento se iniciou em abril/2016. Foram realizadas 4  fases, cumpridos 32  mandados de prisão e 38  de busca e apreensão. Ao todo, 32 pessoas foram denunciadas ao Poder Judiciário do Piauí, através de 7  denúncias-crime. O MPPI requereu o bloqueio e a indisponibilidade de bens na ordem de R$ 143.784.196,81  em desfavor dos acusados.

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