Os seis deputados que estavam licenciados para o cargo de secretário reassumiram hoje os mandatos na Assembleia Legislativa. O que causou mal estar com os […]
Os seis deputados que estavam licenciados para o cargo de secretário reassumiram hoje os mandatos na Assembleia Legislativa. O que causou mal estar com os suplentes que tinham ocupado as vagas. Os suplentes disseram que foram pegos de surpresa com esse retorno. O presidente da mesa diretora da Assembleia, deputado Themístocles Filho disse que aguardaria a publicação da exoneração dos secretários para reempossá-los como deputados.
Segundo o Notempo.com.br apurou os deputados retornaram ao Legislativo para votarem o Orçamento do Estado para 2020, os pedidos de empréstimos do Governo do Estado e para a apresentarem as emendas parlamentares. O problema é que o processo de tramitação do Orçamento e a votação das emendas parlamentares devem durar até o final do ano, quando o Legislativo entra em recesso novamente.
Os deputados Wilson Brandão (Progressistas), que estava na secretaria de Mineração; Flávio Júnior (PDT), no Turismo; Pablo Santos (MDB), na Fundação Hospitalar, Fábio Novo (PT), na Cultura, Janaína Marques (PTB), na Infraestrutura, e José Santana (MDB) na Secretaria de Assistência Social e Cidadania.
Com o retorno deles, os suplentes B. Sá (Progressistas), Warton Lacerda (PT), Cícero Magalhães (PT), Ziza Carvalho (PT), Belê Medeiros (Progressistas) e Elizângela Moura (PCdoB) devem deixar a Assembleia Legislativa.
Para não ficarem desamparados, os suplentes estão propondo assumir as secretarias desocupadas pelos deputados. Os suplentes ficaram constrangidos com o retorno dos titulares, porque não foram comunicados previamente.
Belê Medeiros disse ainda não entendeu direito o que está acontecendo. O deputado João Madison acredita que o problema é apenas a votação do Orçamento e das emendas. Mas não tem maiores problemas quanto a isso. “O governador deve ouvir os titulares e os suplentes sobre isso e buscar a solução para esse problema”, advertiu o deputado emedebista.