O economista Raul Velloso se reuniu com o governador Wellington Dias  quando discutiram a reforma da Previdência dos servidores estaduais. O governo vai encaminhar o projeto na próxima semana à Assembleia Legislativa propondo mudanças para a Previdência. De acordo com o governador, a proposta vai promover uma redução de R$ 170 milhões por ano nos gastos com previdência no Estado.

Equipe do Governo se reuniu com o economista Raul Velloso sobre a previdência

O governador fala em adequação as novas regras aprovadas na Emenda Constitucional 103 de 2019, no Congresso Nacional que entrou em vigor no dia 13 deste mês. “O estado tem obrigação de fazer suas adequações, até para a gente seguir um regramento naquilo que vai levar ao equilíbrio da previdência”, argumentou Wellington.

Segundo Wellington Dias, o projeto visa reduzir o déficit da Previdência em torno de R$ 170 milhões ao ano. O déficit do estado é de R$ 1 bilhão por ano.

Raul Velloso disse que todos os estados vão ter que se adequar às mudanças que foram feitas pelo governo federal

“Há uma necessidade do estado não vacilar e não ter qualquer dúvida para adequar o estado à Constituição Federal, sob pena inclusive do estado ficar prejudicado. Não poder pegar financiamento, ter dificuldades de acesso aos programas da União”,  informou o governador.

O economista Raul Velloso disse que “os estados passam por uma crise financeira que é inédita. Nenhum escapa disso, portanto as reformas são uma parcela importante do receituário para combater esse problema e colocar tudo nos eixos. É vasculhar toda a legislação e vê o que ter que ser feito, as adaptações e colocar as coisas nos trilhos que isso é o mais importante”.

Wellington Dias explica que a proposta que vai para a Assembleia vai reduzir em R$ 170 mi os gastos com a Previdência

Segundo ele, o déficit previdenciário disparou acima de qualquer expectativa com o envelhecimento da população e com outros problemas criados  por políticas equivocadas feitas no passado. Os estados vão ter que adequar as mudanças que foram aprovadas no governo federal.