O Supremo Tribunal Federal determinou o arquivamento de um inquérito relacionado ao senador piauiense Ciro Nogueira (PP-PI). A decisão, desta terça-feira (02), foi do ministro Edson Fachin.

O parlamentar se pronunciou, logo depois da decisão, através do Twitter. “Sempre acreditei na lucidez do Supremo e reafirmo que nunca houve elementos que sustentassem as acusações feitas por réu confesso, em delação infundada”, escreveu.

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

“Essas mentiras macularam minha imagem, mas jamais desistirei da busca pela verdade e de trabalhar honestamente. Essa postura não é favor do homem público, mas uma obrigação”, acrescentou Nogueira.

(Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Como destacou o portal Poder 360, Fachin levou em consideração o argumento da Procuradoria Geral da República que apontou ausência de elementos para uma acusação formal.

O caso diz respeito exatamente ao inquérito conhecido como “quadrilhão do PP”, no qual também foi denunciado, por organização criminosa, o atual presidente da Câmara Federal, Arthur Lira e os deputados Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e Eduardo da Fonte (PP-PE).

Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados (Foto: Reprodução/GloboNews)

O presidente da Câmara, além dos deputados Aguinaldo Ribeiro e Eduardo da Fonte, e o senador Ciro Nogueira (PI), foram acusados de comandar um esquema de corrupção que teria causado prejuízo de cerca de R$ 29 bilhões na Petrobras, segundo a PGR.

Só Arthur Lira, de acordo com as denúncias, teria recebido R$ 1,6 milhão de propina paga pela Queiroz Galvão e de ser beneficiado com R$ 2,6 milhões de vantagens indevidas por meio de doações eleitorais “oficiais” realizadas pela UTC Engenharia.2 a 2.

 Por Wanderson Camêlo com informações dos portais Poder 360 e Metrópoles