Para o Setut, a prefeitura é quem deve definir e controlar a qualidade dos serviços
Por Luciano Coelho
O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Teresina (Setut) divulgou uma carta aberta à sociedade em defesa do transporte coletivo da capital. Na carta, o Setut alega que o repasse feito pela Prefeitura de Teresina é aplicado no próprio para custear as gratuidades e a redução da tarifa do passe estudantil. São oito categorias com de passageiros com desconto na passagem ou gratuidade total: estudantes, idosos, deficientes, policiais militares, civis e penitenciários, oficiais de Justiça e os passageiros da integração.
“As empresas precisam do repasse para manter o sistema. A folha de pagamento e o combustível são os maiores custos, além da manutenção dos carros, impostos, investimentos e outras despesas”, diz a carta frisando que não existe farra do dinheiro público. “Existe falta de responsabilidade e de empatia para com os usuários do transporte coletivo, que estão sofrendo diariamente com o descaso da prefeitura e às empresas do setor, que precisam manter o serviço funcionando”.
O Setut diz que alguém paga para outros usufruírem gratuitamente do transporte público e que o sistema está inviável somente com a arrecadação das catracas, já que reduziu bastante o número de usuários pagantes. Por fim, o Setut considera que a Prefeitura é que deve definir e controlar a qualidade dos serviços, autorizando uma tarifa técnica e bancando o valor que estiver faltando para custear o sistema.