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Política

Wellington Dias rebate discurso de Bolsonaro: “Que presidente vai à ONU fazer crítica ao seu próprio país?”

Assembleia Geral da ONU aconteceu nesta terça (21) em Nova York

Publicado por: Lilian Oliveira 21/09/2021, 16:21

Matéria de Caio Rabelo 

Na abertura da 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, o presidente Jair Bolsonaro defendeu o tratamento precoce, a atuação econômica brasileira e ainda destacou que em seu governo não há comprovação de corrupção.

Bolsonaro foi o primeiro chefe de Estado a discursar, ele afirmou não saber o motivo da oposição de países e mídia ao uso da cloroquina e ivermectina. “Desde o início da pandemia, apoiamos a autonomia do médico na busca do tratamento precoce, seguindo recomendação do nosso Conselho Federal de Medicina. Eu mesmo fui um desses que fez tratamento inicial. Respeitamos a relação médico-paciente na decisão da medicação a ser utilizada. Não entendemos por que muitos países, juntamente com grande parte da mídia, se colocaram contra o tratamento inicial. A história e a ciência saberão responsabilizar a todos”, destacou o presidente.

Bolsonaro discursa em Nova York (Foto: Reprodução/Youtube)

A autoridade brasileira garantiu ainda que defende a vacinação contra a Covid-19, mas que é contra restrições adotadas por países em desfavor de  pessoas que se recusam a tomar a vacina, o chamado passaporte sanitário. “Até novembro, todos que escolheram ser vacinados no Brasil, serão atendidos. Apoiamos a vacinação, contudo o nosso governo tem se posicionado contrário ao passaporte sanitário ou a qualquer obrigação relacionada a vacina”, disse Bolsonaro.

Durante seu discurso à Assembleia Geral, Bolsonaro afirmou ainda que prefeitos e governadores são responsáveis pelo impacto econômico da pandemia. “No Brasil, para atender aqueles mais humildes, obrigados a ficar em casa por decisão de governadores e prefeitos e que perderam sua renda, concedemos um auxílio emergencial de US$ 800 para 68 milhões de pessoas em 2020”, destacou o presidente.

Em reposta as declarações do presidente, o governador e representante do Consórcio Nordeste, Wellington Dias, repudiou a responsabilização dos problemas econômicos aos representantes estaduais e municipais. “Nós, governadores e prefeitos, seguimos a ciência, e queremos o mesmo posicionamento do presidente. E agora ele vai à ONU para colocar a responsabilidade pela situação social econômica, que é resultado da pandemia, em quem trabalhou duro para salvar vidas. Assim repudiamos firmemente esta posição e ainda destacamos a importância do Brasil criar juízo e união entre todas as autoridades pensando no povo, na questão social e econômica para que possamos gerar empregos juntos”, afirmou o Governador.

O governador do Piauí Wellington Dias (Foto: Reprodução/Facebook)

Ainda durante o evento o presidente destacou no seu discurso que o Brasil terminou 2020 com mais empregos formais do que em dezembro de 2019 e que isso ocorreu por conta das ações do governo com programas de manutenção de emprego e renda.

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