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Política

Diferenças entre pesquisas eleitorais tem confundido os eleitores no Piauí

Pesquisas divulgadas em datas próximas vem apresentando resultados discrepantes nas porcentagens

Publicado por: Juliana Andrade 13/07/2022, 15:59

Matéria de Rodrigo Carvalho

Todo ano que tem eleição é igual, somos bombardeados por inúmeras pesquisas eleitorais realizadas pelos mais variados institutos de pesquisa/ e em uma eleição polarizada que promete ser muita acirrada tanto na esfera estadual como nacional a disparidade dos levantamentos divulgados por esses institutos gera polêmica e desconfiança entre os eleitores. A dona de casa Clara Carvalho diz que não confia nas pesquisas eleitorais.

“Eu não acredito não nas pesquisa. Eu eu acho que tem os candidato deve pagar por fora, Não sei. Pra dizer que ele está em cima”, diz a dona de casa Clara Carvalho.

Quando comparamos as últimas pesquisas divulgadas para intenção de votos para governo do Piauí a disparidade do resultado divulgado pelos institutos é evidente. No último dia 22 a pesquisa amostragem apontou o candidato do Partido dos Trabalhadores, Rafael Fonteles na primeira posição com 55,82%, e Silvio Mendes do União Brasil aparece em segundo lugar com 29,92% das intenções de votos. Já em pesquisa divulgada pelo instituto gp1 no ultimo dia 27 o candidato Silvio Mendes é quem lidera com 32,56% e Rafael Fonteles nessa aparece em segundo com 23,68%.

Pesquisa Eleitoral (Foto: Reprodução)

Para o servidor público Jairo de oliveira as pesquisas eleitorais são feitas de forma intencionada e cobra clareza dos institutos. “Toda pesquisa depende da metodologia que você aplica. Então a depender da área onde você aplica do município  e da amostragem também né? Toda pesquisa traz consigo uma intenção. Você pode querer mostrar mais ou menos força de um determinado candidato em determinadas áreas ou municípios. E isso precisa ser deixado claro para a população na descrição feita pela instituto”, comenta.

O Cientista Político, Victor Sandes, explica que cada instituto adota de fato uma metodologia para realizar as pesquisas eleitorais e que os números divulgados por elas tem por finalidade retratar o momento. “É difícil a gente fazer comparações entre pesquisas distintas. Mesmo que trate por exemplo sobre eleições presidenciais ou estaduais, porque geralmente tem diferenças na metodologia, na amostra, você tem diferenças inclusive na forma de aplicação. Algumas são por telefone, outras são presenciais, em pontos de fluxo ou domiciliares, enfim, então você tem diferenças na parte metodológica”, diz.

Alguns pontos também justificam a disparidade dos resultado das pesquisas eleitorais lembra ainda o Cientista Político, Victor Sandes. ” É  importante destacar que a leitura dos dados as vezes é feita de maneira equivocada. É preciso sempre considerar a margem de erro, ela faz parte da leitura. Quando se diz que candidato x, por exemplo, tem 30% de votos e você tem uma margem de erro de dois pontos percentuais você tem que ler. O candidato está em algum lugar entre vinte e oito e trinta e dois por cento”, explica.

A polêmica que envolve a credibilidade dos institutos de pesquisas teve como ponto alto a ultima eleição de 2018,quando a maioria das pesquisas apontava que o então candidato Jair Messias Bolsonoro perderia a eleição no segundo turno para qualquer um dos seus adversários, resultado que não foi confirmado na urnas com a sua eleição no segundo turno vencendo o então candidato  Fernando Hadad.

Essa foi a primeira matéria da série de reportagens sobre pesquisas eleitorais. Nesta quinta-feira (14) você irá conferir de que formas pesquisas podem influenciar o eleitor e quais as regras que o TRE define para que os institutos possam divulgá-las.

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