Candidata do Novo à Câmara Federal ressalta compromisso de combater privilégios e rejeita fundo eleitoral na campanha
A nutricionista Wilderlane Nascimento, filiada ao Novo, concorre a uma vaga na Câmara Federal pela primeira vez. A candidata conta que, embora não fosse ativa na política, aceitou o convite de um amigo de infância, que participou da fundação do partido em Teresina, para disputar as eleições.
“Coloquei meu nome à disposição a fim de que a população tenha boas opções para votar e não precise escolher entre o ruim e o menos ruim”, afirmou em entrevista ao JT1 da Teresina FM nesta quinta-feira (22).
Candidata apresenta propostas liberais para a economia (Foto: Teresina FM)
A principal bandeira levantada por Wilderlane consiste na rejeição aos privilégios e regalias destinadas aos políticos, pauta considerada fundamental para os candidatos do Novo.
“Caso eleita, a primeira coisa que farei é recusar benefícios que todos os deputados têm, como auxílio-paletó e auxílio-moradia. Isso é uma imoralidade se consideramos que um parlamentar ganha R$ 33 mil por mês e ainda recebe auxílios financiados com dinheiro público”, declarou.
Nesse sentido, a nutricionista garantiu que não utiliza fundo eleitoral e sua campanha é sustentada por meio de doações orgânicas de familiares, amigos e apoiadores.
“O Novo foi a única legenda que devolveu aos cofres públicos a parcela [R$ 88 milhões] à qual tinha direito do fundo partidário [R$ 5 bilhões]. Esse dinheiro deve ser investido em setores como saúde e segurança, e não destinado aos partidos”, enfatizou.
A candidata destacou ainda outra pauta de sua campanha: a diminuição dos tributos cobrados sobre os produtos alimentícios naturais, cerca de 200% mais caros que os industrializados.
Nutricionista considera uso eleitoral de dinheiro público “imoral” (Foto: Teresina FM)
“Muitos pacientes que atendo não têm condições de comer de forma saudável devido ao preço dos alimentos. Quanto mais reduzirmos os impostos que incidem sobre esses produtos, maior será a qualidade da alimentação da população”, defendeu.
Em relação aos outros cargos em disputa, Wilderlane apontou que o Novo apoia, em âmbito estadual, apenas os candidatos do partido à Assembleia Legislativa e, a nível nacional, o presidenciável Felipe D’Ávila.
“Não temos candidatos ao governo e ao Senado, mas, dois anos atrás, contávamos com uma única candidatura, contra as nove atuais. Quem sabe nas próximas eleições aumentemos esse número para 50 e, na seguinte, subamos para cem”, completou.