Ex-candidato do PL ao Karnak assumiu a coordenação da campanha de reeleição do presidente da República no estado
O coronel Diego Melo, ex-candidato do PL ao governo do Estado, foi escolhido pela legenda para coordenar a campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro no Piauí. O objetivo dos bolsonaristas é reduzir a diferença de votos entre o chefe do Executivo nacional e o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em entrevista ao JT1 da Teresina FM nesta segunda-feira (17), o policial militar afirmou que a eleição presidencial assume outro caráter no segundo turno, durante o qual o debate se torna mais “aprofundado”.
Coronel acredita em crescimento do apoio ao presidente no Piauí (Foto: Teresina FM)
“Os eleitores podem agora comparar os dois candidatos e suas maneiras de agir: um com honestidade, transparência, redução de impostos e Deus no coração, e o outro com mentiras, roubos, desarmamento e ataques à família”, avaliou.
Diego lembrou que os municípios piauienses que concederam quatro das cinco votações mais expressivas de Lula no país (Guaribas – 92,14%, Fartura – 91,44%, Campinas – 90,92% e Capitão Gervásio Oliveira – 90,58%) apresentam índices elevados de analfabetismo e pobreza.
“São cidades que sobrevivem graças ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e ao Auxílio Brasil. Não contam com TV ou mesmo rádio, a população é refém de um governo de duas décadas que produz desinformação continuada”, lamentou.
O ex-candidato destacou ainda a organização espontânea do público que compareceu à visita de Bolsonaro a Teresina, ocorrida no último sábado (15), que levou milhares de apoiadores ao Atlantic City, na zona Leste da capital.
“Foi emocionante ver pessoas chorando durante a execução do Hino Nacional. Tinha caravanas de todo o Piauí e também do Maranhão; vale lembrar que estas vieram de graça, não tinha ônibus fretado, diferentemente dos eventos do Lula”, alfinetou.
Ex-candidato comenta sobre visita de Bolsonaro no fim de semana (Foto: Teresina FM)
Quanto ao segundo turno que se avizinha, marcado para 30 de outubro, o coronel ressaltou que trabalha para que os piauienses deem uma “grande votação” ao presidente da República.
“Durante a pandemia, os governadores, em especial Wellington Dias [senador eleito pelo PT], fecharam os comércios e ordenaram que o povo ficasse em casa. Enquanto isso, Bolsonaro proveu o auxílio emergencial e mandou recursos para a saúde, os quais inclusive foram desviados”, completou.
Em âmbito de Piauí, o candidato do PL obteve no primeiro turno, realizado em 2 de outubro, um total de 406.897 votos (19,9%), contra 1.518.008 (74,25%) do ex-presidente Lula.