A diretora geral do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), Clara Leal, afirmou que a situação caótica da rede estadual de saúde afeta e impacta diretamente o funcionamento do HUT. “Nós somos uma rede e quando qualquer estabelecimento tem dificuldades, impacta no funcionamento dos demais”, afirmou Clara Leal em entrevista à Teresina FM 91,9.

Diretora geral do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), Clara Leal (Foto: Divulgação/ Teresina FM- Portal NO TEMPO)

A diretora disse que o atendimento melhorou no HUT, a assistência está mais qualificada, porque os pacientes só entram no hospital com regulação e são atendidos por ordem de gravidade.

Desde 2017, o HUT tem mantido uma média de 5 mil pacientes e trabalha dentro de uma rotina de atendimento para evitar maiores problemas. “Os pacientes só entram no HUT por meio da central de regulação ou pelo atendimento do SAMU, que entra direto. Não tem demanda espontânea”, explicou Clara Leal.

A diretora frisou que os outros estabelecimentos de saúde devem tentar resolver os problemas dos pacientes para não superlotar o HUT. “O Estado tem um teto do SUS que deve ser dividido com os municípios, que pactuaram o atendimento com Teresina, mas esses valores estão defasados há muitos anos. O HUT também tem dificuldades, mas não nos falta o básico e temos capacidade de resolutividade”, acrescentou.

Os pacientes são atendidos por uma classificação de risco e tem uma rotina em que o hospital gere por níveis para manter o funcionamento. “Quando há um problema na rede e nos outros hospitais impacta diretamente no funcionamento e impedem outros atendimentos”, finalizou Clara Leal em entrevista a Teresina FM.

 Luciano Coelho/ Júnior Medeiros