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Saúde

Hospitais e clínicas suspenderão atendimento aos segurados do Plamta

O presidente do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Estabelecimentos de Saúde do Estado do Piauí (Sindhospi), Jefferson Campelo, informou que a partir do dia 10 […]

Publicado por: Luciano Coelho Repórter: Luciano Coelho 07/08/2019, 12:16

O presidente do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Estabelecimentos de Saúde do Estado do Piauí (Sindhospi), Jefferson Campelo, informou que a partir do dia 10 a rede credenciada ao Plamta/Iaspi vai parar os atendimentos, por falta de pagamento dos serviços prestados nos últimos quatro meses.

Segundo Jefferson Campelo, em entrevista à Teresina FM 91,9, que o débito está acumulado desde abril. O repasse deveria ser em torno de R$ 15 milhões em cada mês. Portanto, até agora, com quatro meses em atraso, o valor total é em torno de R$ 60 milhões.

Presidente do Sindhospi, Jefferson Campelo, informou que são mais de quatro meses em atraso

O Sindhospi considera desgastante a situação e lamenta a suspensão dos serviços aos servidores públicos estaduais segurados pelo Plamta. “Existe a sobrevivência das empresas. Esses serviços têm custos e não suportamos esse atraso de quatro a cinco meses de atraso. Portanto, a possibilidade que temos é a paralisação. Não é o que gostaríamos”, assinalou Jefferson Campelo.

Se não houver uma negociação e pagamento esta semana ainda, na próxima semana, no dia 10, será realizada uma assembleia geral para a paralisação do atendimento. Infelizmente, o servidor que já tem o percentual da assistência de saúde descontada no seu contracheque é penalizado. São 220 mil associados ao plano, frisou o presidente do Sindhospi.

O sindicato ajuizou duas ações na Justiça Estadual e na Justiça Federal para que os descontos das consignações dos servidores não seja remetida para a conta única do Estado, mas para a conta do Iaspi para efetuar os pagamentos da rede credenciada.  Na Justiça Estadual o relator é o desembargador Paes Landim. Na Justiça Federal, está marcada uma audiência para o dia 22.

“O pedido é que o repasse possa ser feito a cada dois meses e que esse dinheiro não seja repassado para a conta única do Estado, mas para a conta do Iaspi. O Tribunal de Contas também apura sobre o repasse do dinheiro que é descontado dos contracheques dos servidores”, finalizou.

Secretário da Fazenda, Rafael Fonteles, deve conversar com os representantes dos hospitais e clínicas

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