No contexto de pandemia, a prioridade da saúde pública é prevenir o coronavírus, mas outras doenças como a dengue, calazar também merecem atenção. Para evita-las, o centro de zoonoses tem feito a coleta de ovos em residências e pontos de foco, analisando esses em laboratórios para ser identificados e contados. As informações são do Chefe de gerência do órgão, Paulo Marques Costa

“Existem também os agentes que fazem a aspiração, quando as pessoas telefonam, do mosquito adulto do teto das residências, a maior parte dos funcionários está atendendo essa necessidade da dengue, e isso inclui a chicungunha também”, afirmou Paulo.

Paulo Marques Costa, chefe de gerência executiva de Zoonoses (Fonte: Assessoria)

Em relação ao calazar, o gestor comentou sobre a importância da vacinação. Diversas doenças podem ser transmitidas pelos animais aos seres humanos. Por isso, a adoção de um animal é o melhor amparo para quem se solidariza e quer ajudar os que estão em situação vulnerável.

Segundo Paulo, o risco de transmissão de doenças aumenta quando as pessoas oferecem comida na rua para eles, já que isso incentiva cães e gatos a permanecerem no local, aumentando em número e se reproduzindo. “Depois eles vão aparecer no quintal das casas vasculhando o lixo, nos tetos das casas, vão aparecer doentes, aumentando os riscos de transmissão de doenças”. , afirma o gestor.

Ele comentou que a quantidade dos animais de rua é crescente, e para evitar isso, oferecer comida na rua não é a melhor opção. “As pessoas que querem ajudar um animal, devem adotá-lo, para cuidar da saúde desse, fazer a castração, e então o número não vai aumentar como está acontecendo”, comentou o chefe de gerência executiva do Zoonoses.