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Saúde

Berlim amplia restrições e proíbe dançar em casas noturnas

Alta da Covid na capital alemã faz com que autoridades imponham a “Tanzverbot”, a proibição da dança. Bares e restaurantes continuarão abertos. Entre as medidas está também a restrição de contato para os não vacinados.

Publicado por: Caio Rabelo 04/12/2021, 08:05

As autoridades berlinenses reintroduziram a famosa Tanzverbot (“proibição da dança”), como parte das restrições impostas pelo Parlamento regional nesta sexta-feira (3) para conter a alta da Covid-19 na capital alemã.

De acordo com as novas regras, que passarão a valer a partir de 8 de dezembro, a vida noturna poderá permanecer aberta, pelo menos, por ora. Mas não será permitido dançar.

Armin Laschet primeiro-ministro da Alemanha (Foto: Reprodução/Instagram)

Depois de longos meses de fechamento em razão da pandemia, os clubes noturnos puderam finalmente reabrir em meados de maio. Os frequentadores podiam se reunir socialmente, mas a dança era rigorosamente proibida. Essa regra foi abolida em agosto, após um tribunal julgá-la desproporcional.

Mas a quarta onda da pandemia fez com que a medida fosse retomada. Inicialmente, as autoridades da cidade-estado queriam fechar os bares, restaurantes, casas noturnas e locais de cultura, mas o fechamento mais amplo desses estabelecimentos está proibido em razão da chamada Lei de Proteção das Infecções.

Os estados perderam o poder de decidir sobre medidas como lockdowns, restrições e o fechamento de bares e casas noturnas. O futuro novo governo alemão prometeu devolver esse poder aos estados, mas deve levar algum tempo para que isso seja transformado em lei.

Dessa forma, os parlamentares berlinenses decidiram impor a Tanzverbot, ao invés de forçar o fechamento de bares e casas noturnas.

Restrições aos não vacinados

Outras medidas aprovadas pelo Parlamento local incluem um limite de 5 mil pessoas em eventos ao ar livre, restrições de contato para os não vacinados e a obrigatoriedade da apresentação de comprovante de vacinação ou de recuperação da doença ou de um teste negativo até para praticar esportes coletivos ao ar livre – a chamada regra 3G, de geimpft, genesen, getestet (“vacinado, recuperado, testado”). O mesmo será exigido em edifícios da administração pública.

Parlamentares no Bundestag (Parlamento alemão) devem apresentar uma emenda à lei para permitir que os estados possam fechar a vida noturna, caso a taxa de incidência em um período de 7 dias seja superior a 350 pessoas em cada 100 mil habitantes. Nesta sexta-feira, esse índice em Berlim era de 360.

Fonte: G1

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