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Saúde

Pesquisadora desenvolve armadilha portátil para mosquitos e reforça dicas de prevenção contra a dengue

Cientista trabalhou para a Fiocruz, no Rio de Janeiro, durante 37 anos e se especializou nos insetos transmissores da doença

Publicado por: FM No Tempo 15/02/2022, 09:22

A cidade de Teresina, como em todas as épocas chuvosas, tem sofrido com a rápida proliferação do Aedes aegypti, popularmente conhecido como mosquito da dengue. O inseto, por meio da fêmea, refugia-se em superfícies com água acumulada, como telhados, latas e garrafas vazias, pneus e calhas, e põe entre 150 e 200 ovos. Caso a progenitora esteja infectada com o vírus da dengue, os filhotes transmitirão a doença para os humanos.

Nesse sentido, a doutora em Biologia Celular e ex-pesquisadora da Fiocruz Goreti Freitas desenvolveu, ao lado de seus colegas José Bento Lima e Kardec Galhardo, uma armadilha portátil para mosquitos transmissores de dengue e febre amarela.

Foto: Teresina FM

“Essa ferramenta, a princípio, foi criada para proteger profissionais que vão a campo e ficam muito expostos aos insetos. A Fiocruz então concedeu a licença da patente a uma empresa, que irá produzir e comercializar várias unidades, cujas vendas terão retorno financeiro à instituição por meio de royalties“, explicou em entrevista ao JT1 da Teresina FM nesta terça-feira (15).

A pesquisadora lembrou que os mosquitos são animais sazonais, ou seja, se reproduzem em períodos específicos durante o ano, particularmente durante as chuvas intensas. Por essa razão, é comum que haja muitos casos de dengue e/ou febre amarela em um país tropical como o Brasil; ainda assim, a população deve criar barreiras físicas para evitar a disseminação das doenças.

“Como todo organismo vivo, os insetos estão sujeitos às leis da seleção natural. Se permitimos o acúmulo de água em locais indevidos e descartamos o lixo de forma inadequada, o mosquito irá prosperar. Além de mudarmos essas atitudes, também é conveniente telar portas e janelas e sempre usar repelente”, orientou.

Por fim, convidou os ouvintes a colaborarem com a fiscalização sanitária, cujos profissionais visitam as residências para verificarem se há condições propícias para a criação de mosquitos. “A função desses profissionais não é multar os cidadãos, mas orientá-los”, salientou.

Veja dicas para evitar a transmissão da dengue

– Colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira bem fechada. Não descartar em terrenos baldios;

– Não deixar a água da chuva acumulada sobre a laje;

– Se você não colocou areia e acumulou água no pratinho de planta, lavá-lo com escova, água e sabão. Fazer isso uma vez por semana;

– Lavar principalmente por dentro com escova e sabão os utensílios usados para guardar água em casa, como jarras, garrafas, potes, baldes, etc;

– Manter bem tampados tonéis e barris de água;

– Entregue os pneus velhos aos serviços de limpeza urbana. Caso realmente precise mantê-los, guarde-os em local coberto;

– Remover folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas;

– Manter a caixa d’água sempre fechada com tampa adequada.

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