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Saúde

Sesapi confirma primeiro caso de varíola dos macacos no Piauí

O paciente é um homem de 46 anos, morador de Batalha, que teve contato com estrangeiro infectado

Publicado por: Caio Rabelo 04/08/2022, 12:32

O Piauí teve seu primeiro caso de varíola dos macacos (monkeypox) confirmado. O paciente é um homem de 46 anos, morador de Batalha, a 163 km de Teresina. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), que investiga outros cinco casos.

Lesões na pele são principal sintoma da varíola dos macacos (Foto: Divulgação)

Segundo a pasta, o homem teve contato com um estrangeiro infectado. O exame que comprovou a doença foi realizado pela Fiocruz, no Rio de Janeiro.

Os primeiros sintomas surgiram no dia 3 de julho. O homem já cumpriu os 21 dias de isolamento. O superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi, Herlon Guimarães, confirmou que ele já está curado. “Já está em vida normal. Sem sequela”, completou.

Varíola dos macacos

A principal característica da varíola dos macacos é o surgimento de lesões como se fossem bolhas na pele. Outros sintomas que acompanham a doença são febre, linfonodos inchados, dores musculares, dor nas costas e fraqueza.

A transmissão pode acontecer de forma direta e indireta por meio de gotículas de saliva de pessoas infectadas, pelo contato com as lesões que aparecem na pele, por meio do esperma, sangue e utensílios contaminados.

Herlon Guimarães, superintendente da Sesapi (Foto: Divulgação/APPM)

“A higiene pessoal é extremamente importante na prevenção da varíola dos macacos, a utilização de máscaras e a lavagem das mãos também ajudam a evitar o contato direto com a doença. O vírus também pode ser adquirido a partir do contato com objetos, por exemplo, roupas de cama; toalhas de banho; onde essas pessoas [contaminadas] deitam, sentam, encostam; nos utensílios domésticos, por isso os cuidados na limpeza desses materiais também é de suma necessidade”, explica o superintendente.

Sintomas

Para aqueles que apresentarem os sintomas da doença, a Sesapi conta com núcleos de vigilância nos hospitais, que auxiliam no recolhimento de material para análise laboratorial e também nas informações sobre o isolamento dos pacientes infectados.

“A vigilância e identificação dos casos são essenciais para cortar o ciclo de transmissão da doença. Por isso a Sesapi alerta que qualquer pessoa, que esteja com estes sintomas, que procure uma unidade de saúde, de seu município, para que as equipes de vigilância possam está fazendo a retirada dos materiais para análises. Nossos núcleos de vigilância estão atentos 24 horas e atentos aos casos que possam estar dando entrada em nossos hospitais”, disse Herlon Guimarães.

Para indivíduos com monkeypox, as precauções de isolamento, seja em estabelecimentos de saúde ou no domicílio, devem ser mantidas até que todas as lesões tenham sido resolvidas e uma nova camada de pele tenha se formado. As orientações do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde é que estes pacientes fiquem isolados por pelo menos 21 dias.

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