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Saúde

“Doença do tatu”: jovem de 22 anos segue internado em semi-UTI

A informação foi confirmada pela Cievs

Publicado por: Lilian Oliveira 24/08/2022, 17:11

O amigo do adolescente de 17 anos que morreu vítima das complicações do fungo Paracoccidioidomicose, conhecido popularmente como “doença do tatu”, segue internado na sala de cuidados críticos do Hospital Regional Justino Luz, em Picos, sul do Piauí. 

Ao TeresinaFM.com, a coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), Amélia Costa, informou que o jovem de 22 anos não está em estado gravíssimo. “Ele está internado pois existe a forte suspeita de esteja infectado com o fungo Paracoccidioidomicose”, disse. 

Um adolescente morreu após complicações da doença do tatu (Foto: PMETRP)

De acordo com Amélia Costa, o jovem e mais três pessoas, sendo dois irmãos, estavam caçando tatu na região quando tiveram contato com o fungo. O irmão do adolescente que faleceu tem 14 anos, ele foi medicado, passou por exames e foi liberado. Segundo a coordenadora, um dos amigos usou proteção, uma máscara, e não foi contaminado. Ele realizou todos os exames e continua bem.

Adolescente de 17 anos morre vítima da “doença do tatu”

Um jovem de 17 anos, que não teve a identidade revelada, morreu vítima de complicações provocadas pelo fungo Paracoccidioidomicose, conhecido como “doença do tatu”. O adolescente faleceu no último sábado, 20 de agosto. Ele era de Simões, cidade a 430 km ao Sul de Teresina.

De acordo com a secretaria de saúde do município, quatro amigos, sendo dois irmãos, estavam caçando tatu na região. A prática, além de ser ilegal, coloca em risco a vida de quem realiza a ação.  Confira a nota de alerta do órgão de saúde de Simões.

“A Paracoccidioidomicose (PCM) é conhecida popularmente por “Doença do Tatu”. A associação com o animal acontece porque o homem ao caçar tatus entra em contato com as tocas (buracos), onde o solo está contaminado pelo fungo.

A doença não é transmitida por animais ao homem, nem é transmitida de uma pessoa para outra. A transmissão é sempre pela inalação dos esporos que estão no solo contaminado (poeira que sai do buraco).

A pessoa infectada pode apresentar lesões na pele, tosse, febre, falta de ar, linfonodomegalia (ínguas ou landras), comprometimento pulmonar, emagrecimento. Podendo inclusive manifestar a forma grave, levando à morte.

Solicitamos à comunidade que evite exposição ao risco de contaminação”.

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