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Saúde

Ginecologista indica estilo de vida saudável para diminuir riscos de gestação avançada

Especialista da Clínica Criar Geração de Vidas aponta cuidados a serem adotados por mulheres que engravidam após 35 anos

Publicado por: FM No Tempo 05/10/2022, 12:27

O anúncio da gravidez da atriz Cláudia Raia, aos 55 anos, causou grande repercussão na sociedade brasileira, particularmente nas mulheres. Muitas passaram a se perguntar se era mesmo possível ter filhos nessa faixa etária e o quão segura seria a gestação em tais condições.

A ginecologista Joeline Cerqueira, da Clínica Criar Geração de Vidas, afirma que a possibilidade existe, mas salienta que a gravidez pode apresentar uma série de riscos que devem ser observados pelo público feminino.

Joeline elenca hábitos de gestantes que ainda não entraram na menopausa (Foto: Teresina FM)

“Para a obstetrícia, a gestação avançada ocorre após os 35 anos e já oferece algumas complicações. Os casos de mulheres que engravidam aos 40, 50 anos são ainda mais raros e trazem riscos para os quais devem estar preparadas”, explicou ao JT1 da Teresina FM nesta quarta-feira (5).

Joeline frisou que as gestantes devem adotar um estilo de vida favorável que inclua alimentação saudável, prática de exercício físico, manutenção de um peso ideal e a recusa ao fumo e ao excesso de álcool.

“São dicas extremamente importantes pois ajudam a evitar a hipertensão, o diabetes e o próprio parto prematuro ou abortamento espontâneo que podem acompanhar a gravidez”, alertou.

A especialista esclareceu que a gestação ainda é provável durante a fase de transição para a menopausa, conhecida como climatério e caracterizada por ciclos menstruais irregulares.

Gravidez depois dos 40 ou 50 é possível, mas deve ser cautelosa (Foto: tirachardz/Freepik)

“Enquanto as mulheres não passarem um ano sem menstruar, não tiverem feito uma laqueadura e não desejarem ter filhos, é preciso se proteger, tomar anticoncepcional, uma vez que ainda produzem óvulos”, apontou.

O treinamento obtido pelos obstetras, reforçou Joeline, permite que esses profissionais acompanhem as pacientes que vivenciam a gravidez de alto risco.

“[Eles] vão ajudá-las a manter uma frequência maior no pré-natal e não perderem nenhum exame, a fim de que diminuam os riscos tanto para a mãe, quanto para o feto”, completou.

Confira a entrevista completa no Jornal da Teresina 1ª Edição desta quarta-feira (5):

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