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Teresina

Obras da Ponte da UFPI estão paralisadas desde 2020; SAAD Norte prevê retomada ainda este mês

Construção avaliada em R$ 41,4 milhões, que pretende ligar as zonas Norte e Leste de Teresina, tem cerca de 18% de conclusão

Publicado por: FM No Tempo 15/08/2022, 14:20

Matéria de Rodrigo Carvalho

Agência Nordestina de Notícias (ANN)

Em uma capital emergente e mesopotâmica, cercada por dois rios – Parnaíba e Poti -, a construção de pontes se faz extremamente necessária. O rio Poti, em especial, divide as zonas Norte e Leste de Teresina, cujos fluxos de pessoas que trafegam entre elas é cada vez maior.

As obras da nova ponte, que receberá o nome o empresário João Claudino Fernandes, apelidada de Ponte da UFPI por dar acesso à instituição, tiveram início em 2019; no entanto, devido à pandemia e a entraves burocráticos, está paralisada. Para o estudante universitário James Jarrel, morador do bairro Buenos Aires, a construção facilitaria muito sua chegada à universidade.

Ponte João Claudino Fernandes interligará duas regiões da capital (Foto: Divulgação/PMT)

“Traria praticidade ao meu deslocamento. Atualmente preciso passar pela Ponte da Primavera, uma volta grande, para chegar ao Ininga. Já essa ponte vai unir meu bairro ao Ininga. Talvez eu possa até ir de bicicleta; vou economizar passes [de ônibus] e vai me poupar tempo”, destaca.

O superintendente da SAAD Norte, Daniel Carvalho, explica as razões do atraso da obra da Ponte da UFPI.

“Começamos um ano antes da pandemia e já havíamos concluído cerca de 10%. Com a Covid-19, porém, todas as atividades da construção civil tiveram de ser interrompidas. Após isso, houve um aumento significativo dos insumos e a empresa que tinha assumido a construção desistiu. Precisamos iniciar um novo processo licitatório e emitir novas licenças ambientais”, detalha.

Carvalho fala ainda sobre a retomada dos trabalhos, que deve acontecer ainda neste mês. “Temos aproximadamente 18% de conclusão. Para retornarmos, falta o consórcio vencedor da licitação, composto por três empresas, regularizar sua situação junto à Junta Comercial do Piauí (Jucepi) antes de assinar o contrato e receber a ordem de serviço”, aponta.

Outro obstáculo que tem dificultado a conclusão é o processo de desapropriação de famílias que residem no entorno do local. O superintendente detalha o estado das negociações com esses moradores.

Empresa anteriormente responsável pela obra desistiu da licitação (Foto: Divulgação/PMT)

“A Procuradoria-Geral do Município (PGM) vai verificar toda a estrutura legal para darmos sequência. Muitas famílias já aceitaram a contrapartida da Prefeitura, seja de ordem financeira ou de uma unidade habitacional. Já identificamos o valor dos imóveis das que ainda negociam com a gestão municipal, a fim de que não haja ônus para nenhuma das partes”, indica.

O gestor acrescenta os benefícios que a população de Teresina irá receber com a construção da Ponte da UFPI.

“As distâncias de quem vem da zona Leste para o Centro serão encurtadas, bem como as que estão na zona Norte e vão para a Leste. Ao invés de se dirigirem à Ponte do Poti Velho, poderão ir por dentro da Leste. Os estudantes da Norte, especialmente dos bairros Itaperu e Água Mineral, terão acesso ágil e fácil”, conclui.

A nova ponte terá 240 metros de comprimento e contará com vias para ciclistas e pedestres, além de quatro faixas de rolamento, sendo duas em cada sentido. A obra está orçada em mais de R$ 41 milhões, com recursos oriundos da Caixa Econômica Federal.

Confira a reportagem no Jornal da Teresina 2ª Edição desta segunda-feira (15):

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