Atualmente, 19 famílias são acolhidas em dois abrigos
A Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi) fez um balanço neste mês de abril de beneficiados com o aluguel social do Programa Cidade Solidária e este número chega a 646 famílias, vítimas de calamidade pública. Atualmente, 19 famílias são acolhidas em dois abrigos: 12 famílias na Casa de Acolhimento Tenente-Coronel Costa Neto; e sete no Centro de Capacitação do Redenção.
Segundo Socorro Bento, secretária da Semcaspi, o Programa Cidade Solidária é uma iniciativa da Prefeitura de Teresina e acontece com a soma de esforços das secretarias que compõem o Comitê Emergencial. “Toda semana, participamos das reuniões do Comitê Emergencial para compreender a situação das chuvas e debater a atuação de cada secretaria integrante. Estamos atentos às novas demandas vindas da Defesa Civil e da Saad de cada região. O papel da Semcaspi é fazer o pagamento, junto ao banco, para as famílias cadastradas”, reforçou.
Foto: Divulgação/Semcaspi
Socorro Bento explica que o pagamento é repassado às famílias acolhedoras daquelas que estão em situação de calamidade. “É importante destacar que quem recebe o benefício no valor de R$300 são as famílias que acolhem aquelas que tiveram de deixar suas casas por conta das chuvas e enchentes. Já as famílias em situação de desabrigamento, dependendo do perfil social, recebem uma cesta básica mensal e o kit acolhimento, limpeza e higiene”, ressaltou.
Em caso de emergência, às vítimas da calamidade pública devem deixar a residência e acionar a Secretaria de Defesa Civil de Teresina, por meio do contato 199, para que sejam tomadas as primeiras medidas cabíveis.
Segundo a Secretaria de Defesa Civil de Teresina, a capital possui 27 áreas de riscos, sendo que as de maior incidência são: zona Norte, Avenida Boa Esperança, Lindalma Soares, Dilma Rousseff, Lagoas do Norte e Mafrense; zona Leste, bairro Satélite; zona Sudeste, Pedro Balzi; zona Sul, Vila da Paz e Parque Rodoviário; e zona Rural, Santa Teresa.
As superintendências de Ações Administrativas Descentralizadas (SAADs) dos quatro territórios da capital, Norte, Leste, Sul e Sudeste, são responsáveis pelo cadastro e inserção de famílias no Programa Cidade Solidária, para ter acesso ao aluguel social. No ato do cadastro, as vítimas da calamidade pública devem indicar a família acolhedora com os devidos dados para que possam receber o benefício.