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Cidades

Procuradora do Ministério do Trabalho acredita que situação do transporte só vai ser resolvida pelo poder judiciário

Segunda ela, houve várias tentativas de negociação entre o Sindicato dos motoristas de ônibus e dos empresários, mas todas infrutíferas

Publicado por: Lilian Oliveira 11/06/2021, 15:56

Desde o começo da pandemia da Covid-19, o sistema de transporte público de Teresina passa por grande dificuldade. Trabalhadores da classe, e população dependente do serviço tem sofrido as consequências desse problema.

Motoristas e cobradores cobram pagamento atrasado. Empresários do transporte requerem da prefeitura de Teresina o repasse de subsídios para as empresas, afirmando que o sistema pode parar, caso o repasse não seja feito. 

Foto: Reprodução/Teresina FM

A procuradora chefe do Ministério Público do Trabalho, Maria Elena Rêgo, em entrevista ao JT2 da Teresina FM, nesta sexta-feira (11), destacou que o MPT tem acompanhado toda essa problemática do transporte na capital. 

Segunda ela, houve várias tentativas de negociação entre o Sindicato dos motoristas de ônibus e dos empresários, mas todas infrutíferas. A entrevistada acredita que a situação só vai ser resolvida por meio de uma determinação do poder judiciário.

Maria Elena destaca que é importante lembrar que o contrato de trabalho tem obrigações recíprocas, o empregado deve prestar o serviço e o empregador deve o pagar o salário.

“Nós temos recebido várias denúncias de não pagamento reiterado deste salário. Por tanto, o empregador está descumprindo a sua principal obrigação nesta relação, que que é o pagamento da remuneração”. Ela ressalta que o empregado está sofrendo extremamente, pois sua única fonte de renda é esse salário. 

Segundo a procuradora, o argumento das empresas de transporte de que não estão recebendo do município não tem validade para garantir o não pagamento do salário. O proprietário da empresa é que tem o dever de pagar essa remuneração.

“Essa relação empresa, município, ela tem que ser resolvida pela empresa e pelo município. O trabalhador não está envolvido nessa relação. Se ele trabalha, ele precisa receber, se não recebe, não tem como trabalhar”, finalizou.

 Escute a entrevista na íntegra: 

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