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Prefeitura de Teresina irá questionar legalidade da greve dos professores na Justiça, garante Robert Rios

Vice-prefeito afirma que piso municipal da categoria, de 47%, é superior ao aprovado pelo Ministério da Educação

Publicado por: FM No Tempo 16/03/2022, 10:36

Uma manifestação realizada nesta terça-feira (15), em frente à Prefeitura de Teresina, por professores da rede municipal de ensino e militantes de movimentos por moradia registrou momentos de repressão violenta, por parte da Polícia Militar, aos participantes do protesto.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram agentes da tropa de choque da PM usando balas de borracha e gás lacrimogêneo para afastar os manifestantes do Palácio da Cidade, na região central da capital.

Foto: Teresina FM

De acordo com o vice-prefeito e secretário de Finanças Robert Rios (PSB), a gestão municipal respeita o direito da população de protestar e reivindicar seus direitos, mas frisou que devem fazê-lo em clima respeitoso.

“Ficamos estarrecidos com o linguajar de baixo calão de alguns educadores. Muitos deles, inclusive, recrutaram pessoas nas periferias e ocupações a fim de promover um quebra-quebra, uma tentativa de invasão da Prefeitura; conseguiram quebrar a porta do palácio e destruíram um veículo da Guarda Municipal. Todas as agressões estão filmadas e haverá consequências”, declarou em entrevista ao JT1 da Teresina FM nesta quarta-feira (16).

Rios esclareceu que o reajuste de 33,24% no piso salarial dos professores, determinado pelo Ministério da Educação, apenas garante que os educadores não ganhem abaixo desse índice. Além disso, lembrou que o governo federal não possui competência para aumentar ou diminuir a remuneração dos profissionais da rede municipal.

“A Prefeitura de Teresina concedeu um piso ainda maior, por volta de 47%, o que significa que a categoria recebe o valor mínimo de R$ 4.080 mais gratificação de R$ 900. Em âmbito federal, o educador ganha o mínimo de R$ 3.845; a remuneração municipal, portanto, é maior que a oferecida por Brasília”, afirmou.

O vice-prefeito acrescentou que a gestão atual deseja ainda enviar para a Câmara dos Vereadores um projeto de auxílio-refeição para a categoria, no custo de R$ 250, respeitando o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Desse modo, os professores municipais não receberiam menos que R$ 5 mil.

Foto: Teresina FM

“Apenas 8% dos educadores da rede pública de Teresina estão em greve. O sindicato [dos Servidores Municipais – Sindserm] iniciou essa paralisação em uma época na qual as aulas presenciais estavam suspensas há mais de um ano. Vamos questionar na Justiça a legalidade dessa medida, pois atitudes como essas servem apenas para arranhar a imagem dos professores”, garantiu.

Por fim, Rios comentou, de forma breve, sobre a polêmica, na qual esteve envolvido recentemente, que diz respeito a um episódio ocorrido em frente ao restaurante Grand Cru, na zona Leste de Teresina.

Na ocasião, o dono de uma caminhonete preta se viu trancado por um veículo de cor branca no estacionamento do local; como não encontrasse o proprietário do outro carro, deu marcha à ré e colidiu contra o automóvel. Pelas redes sociais, espalhou-se a alegação de que a caminhonete branca pertencia à Prefeitura, e que o próprio secretário de Finanças estaria a bordo dela.

“De fato estive no Grand Cru na última sexta-feira (11), após o expediente. Fui insistentemente procurado pelo Edmilson Carvalho, dono da empresa de ônibus Transcol, que me pediu para autorizar um repasse aos motoristas e cobradores naquele mesmo dia, sob pena da categoria entrar em greve”, começou a explicar.

“Então um servidor da Secretaria de Finanças foi ao restaurante, em um veículo da PMT, para que eu assinasse o documento; ele deixou o carro no estacionamento com o pisca-alerta ligado. Nesse momento, um cidadão que estava embriagado de vinho branco e tarja preto chegou e bateu no veículo. Agora, não é possível ver minha imagem no vídeo simplesmente porque eu não estava dentro do automóvel”, concluiu.

Confira a entrevista completa no Jornal da Teresina 1ª Edição desta quarta-feira (16):

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