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Em Tempo

A economia na maioria dos municípios é sedimentada pela aposentadoria, aquela de um salário mínimo. São 90% dos aposentados do interior do Piauí, com salário de um mínimo, que fazem a economia girar nestas cidades menores. E boa parte dos municípios nem tem como pagar o mínimo, a receita é menor do que os custos da folha e a manutenção da estrutura.

A maioria dos políticos deve a agiota. Esses pegaram dinheiro emprestado a juros para financiar a campanha eleitoral. Os valores, segundo o economista Cézar Fortes, vai ser retirado de emendas parlamentares e obras feitas com o dinheiro público na base da rachadinha. Os que não foram eleitos terão mais dificuldades, porque os agiotas não perdoam dívidas.  Para o economista os órgãos de controle fracassaram em fiscalizar ou se envolveram na corrupção e isso passa uma sensação de impunidade. Que o crime compensa. É o que passa, que o crime de roubo de dinheiro público no Brasil, compensa, concluiu o economista.

A eleição para presidente da Associação dos Prefeitos do Piauí (APPM) foi antecipada de janeiro para dezembro. A votação acontece hoje á tarde, a partir das 17 horas. Concorrem à presidente da associação dos prefeitos, o prefeito de Francinopolis, Paulo César, que é o atual presidente, e o prefeito de Caridade do Piauí, Toninho de Caridade.

As dívidas da Prefeitura de Teresina com fornecedores de insumos de saúde chegam a mais de R$ 9,5 milhões acumuladas em dois anos, de 2021 e 2022. Segundo o Conselho Municipal de Saúde, apenas o Hospital de urgência de Teresina, o SAMU e Centro Integrado Lineu Araújo não têm dívidas com fornecedores.

O Promotor de Justiça, Eny Pontes, denunciou ainda a falta de agulhas no Hospital do Monte Castelo, em Teresina. Foi feita uma fiscalização pelo Ministério Público e pelo Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI) no local. Ele atribui essa crise na saúde a falta de pagamento de fornecedores de insumos e medicamentos na rede municipal de saúde.

A Câmara Municipal de Teresina deve votar nesta terça e quarta-feira o empréstimo de R$ 250 milhões junto ao Banco Regional de Brasília e o orçamento geral do Município, de R$ 4,5 bilhões. Os vereadores tinham remanejado pelo menos R$ 134 milhões nesse orçamento. O remanejamento foi vetado pelo prefeito Dr. Pessoa, que já devolveu a mensagem à Câmara. O relator do orçamento na Casa, vereador Allan Brandão, confirmou que os parlamentares se reúnem hoje ainda em reunião com o pessoal da Prefeitura de Teresina para tentarem dialogar sobre os ajustes feitos no orçamento para a votação amanhã. Ele adiantou que os vereadores não concordaram com o veto de cem por cento das emendas feito pelo prefeito.  Da forma como está, o veto deve ser derrubado e aí o prefeito mandaria uma nova mensagem, segundo avaliou o relator. Allan Brandão destacou que o estudo levou em consideração as reclamações da população e priorizou as áreas mais cobradas como transporte, saúde e educação, além da infraestrutura da capital. Tudo deve ser encerrado até quarta, quando os vereadores limpam a pauta e saem em recesso legislativo.

“É muito complicado a gente aceitar a situação que está hoje, vendo pacientes com seus agravamentos e com risco de morte por falta de medicamentos e insumos básicos. É necessário que o prefeito de Teresina tome providências em caráter de urgência para resolver. Se não fizer isso, ele será responsabilizado”, disse o Promotor Eny Pontes sobre a situação da crise de saúde na cidade.

O Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Piauí (Senatepi) denuncia a falta de medicamentos básicos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Renascença, em Teresina. De acordo com o Senatepi, a UPA não tem hidrocortisona 100 mg e 500 mg, tenixican, cetoprofeno, estoque quase zerado de dipirona, diclofenaco e dexametazona.

O senador Marcelo Castro se reuniu ontem com o presidente Lula para tratarem sobre o relatório do Orçamento de 2023. Ele afirmou que as áreas da saúde e educação serão priorizadas com o espaço fiscal aberto com a PEC da Transição, que permitiu expandir o teto de gastos para o pagamento do Bolsa Família de R$ 600 e um adicional de R$ 150 para famílias com crianças de 6 anos.

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