A renúncia do coronel Diego Melo, do PL, para apoiar a candidatura de Sílvio Mendes, do União Brasil, pode mudar os rumos da eleição estadual. O anúncio feito hoje pela manhã, há menos de 3 dias das eleições, repercutiu no mundo político e alguns já comentam que a eleição poderá ser definida em um único turno. Há quem diga, nos bastidores, que nas próximas horas pode haver uma nova desistência e uma nova adesão.

Os adversários de Silvio Mendes questionaram a desistência. E disseram que o apoio teria sido negociado com um valor para viabilizar essa desistência. “Na verdade, o tal de Coronel Diego Melo era só um laranja. O PL e o PSL viraram especialista neste cítrico. Diego era candidato mesmo para atacar Rafael Fonteles e o PT nos programas e nos debates na TV. E receber a grana do Fundo Eleitoral”, destacou o jornalista Luís Brandão em um tuíte.

O próprio Major Diego considera que a desistência, conversada com os filiados do partido dele, pode definir a eleição em primeiro turno em favor do candidato Sílvio Mendes. Para ele, o objetivo é derrotar o PT.

Os candidatos ao governo do Piauí Geraldo Carvalho (PSTU), Madalena Nunes (PSOL) e Lourdes Melo (PCO) protagonizaram uma cena bastante inusitada, para não dizer cômica, durante debate promovido ontem pela TV Meio Norte. Aliás, antes mesmo do início do evento, os três se sentaram no chão do estúdio em protesto contra Diego Melo (PL), oficial da PM, que portava uma arma de fogo. O trio insistiu que a direção da TV obrigasse o candidato a entregar a arma para que o debate fosse iniciado: não colou. O ato só serviu mesmo para atrasar o evento. 

Wilson Martins, agora candidato a deputado federal (PT), “pegou ar” com um homem durante andanças de campanha em Teresina. O ex-governador entregava santinhos, junto com equipe, em uma padaria, quando foi ofendido pelo rapaz, que estava no estabelecimento. A cena foi registrada em vídeo que circula em grupos de WhatsApp desde ontem. 

Não é possível escutar nitidamente o que o homem diz para Wilson, mas, visivelmente consternado, o candidato o chama para um “tête-à-tête” fora da padaria. “Vou te esperar lá fora”, ameaça o candidato. Martins mostrou por que é chamado de pavio curto.

O governo do Estado quer usar os restos a pagar depois de dois empréstimos, um do Itaú e outro do Banco do Brasil para fins ainda não explicitados. Para que a medida seja viabilizada ainda se faz necessário o aval dos deputados estaduais. 

A mensagem chegou na semana passada na Alepi e tramita pelas comissões técnicas da Casa. Aliás, o líder do governo, Francisco Costa, pediu regime de urgência. Segundo o que foi apurado pela coluna, a governadora Regina Sousa pediu que a matéria seja votada apenas depois das eleições. Nomes da oposição já se manifestaram contra a proposta, um deles foi Marden Menezes. Para ele, a governadora quer usar o dinheiro de forma aleatória, seria o chamado “cheque em branco”.

A Defesa Civil Nacional reconheceu a situação de emergência, devido ao período de estiagem, nas cidades de Dom Inocêncio e Padre Marcos. A portaria foi divulgada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (27).

O policial penal Kleiton Holanda afirmou que tem mais de 800 presos foragidos do sistema prisional e não é feita a recaptura porque não tem onde colocar. O sistema está superlotado e não tem onde botar mais presos os que estão cometendo crimes, os que estão com mandado em aberto e os foragidos.

O Governo do Piauí antecipou em dois dias o pagamento de servidores estaduais após o sistema eletrônico sofrer uma tentativa de ataque hacker. Segundo o governo, o ataque foi bloqueado e não causou nenhum dano. Os criminosos não foram identificados. O pagamento foi antecipado em dois dias para a primeira faixa de salário.

Como mostrou O Estadão, nesta quarta-feira (28), o PDT pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a quebra dos sigilos bancário e fiscal de empresa e de entidades religiosas por suspeitas de caixa 2 para o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). O partido também quer que o TSE obrigue os responsáveis pelo movimento Casa da Pátria a revelar todos os valores gastos e a fonte dos recursos que tenham sido arrecadados. O grupo, composto por empresários e pastores expressivos do meio evangélico, prometeram produzir e distribuir materiais de campanha alusivos à reeleição do presidente.