Aurélio Lobão foi entrevistado no JT2 da Teresina FM
No domingo, dia 2 de janeiro, a prefeitura decretou situação de emergência em Teresina devido às fortes chuvas que atingem a cidade nos últimos dias. De acordo com a Defesa Civil do município, 17 mil pessoas vivem em áreas de risco, onde a elevação dos rios Parnaíba e Poti podem provocar alagamentos.
Em entrevista ao JT2 da Teresina FM, nesta segunda-feira (03), o procurador-geral do município, Aurélio Lobão, afirmou que a decisão levou em consideração uma análise da defesa civil sobre os danos já causados pelas chuvas. Dezenas de famílias na capital ficaram desabrigadas por conta enchentes dos rios.
“Diante dessa situação de anormalidade, é necessário decretar emergência, com o objetivo de responder com maior rapidez as situações que se apresentam”, disse o procurador.
Aurélio explica que o decreto é uma formalidade para que, diante de um eventual desastre, o município possa receber apoio e recursos do governo federal e suporte da gestão estadual.
Além disso, a gestão poderá adotar medidas de forma desburocratizada, por exemplo, dispensando a realização de licitação para os contratos de aquisição de bens necessários para a prestação de serviços relacionados à situação de vulnerabilidade.
Segundo a meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Olívio Bahia Neto, choveu mais em Teresina entre a sexta-feira (31) e as 9h da manhã de hoje (3) do que o volume esperado para todo o mês de janeiro, de 199,6 milímetros (mm) contra 196,8 mm.
A especialista destacou ainda que deve continuar chovendo na região, de forma menos intensa, até pelo menos a próxima sexta-feira (7).
Na manhã desta segunda-feira (03), a Secretaria Municipal de Defesa Civil de Teresina (SEMDEF) realizou a remoção de 15 famílias que residem em área de risco na Vila Apolônia, região do bairro São Joaquim, zona Norte da capital. Eles foram encaminhados para a Escola Municipal Antônio Dílson Fernandes, onde receberão assistência.
Com informações da Agência Brasil
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