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Greve dos ônibus em Teresina pode ser deflagrada em 21 de março, afirma Sintetro

Entidade alega que Setut possui prazo de 10 dias para negociar assinatura da convenção coletiva da categoria

Publicado por: FM No Tempo 12/03/2022, 10:33

O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários (Sintetro) anunciou nesta sexta-feira (11) que promoverá greve no sistema de transporte público de Teresina a partir do próximo dia 21 de março.

De acordo com Antônio Cardoso, presidente da entidade, o objetivo do tempo estipulado até a paralisação é persuadir o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos (Setut) a assinarem a convenção coletiva dos motoristas e cobradores de ônibus.

Veículos parados durante manifestação dos trabalhadores do transporte (Foto: Divulgação/Sintetro)

“Como de costume, o Setut é irredutível; não reconhece nossos direitos e massacra nossa categoria. Há trabalhadores que recebem R$ 700, R$ 800, mas outros ganham apenas R$ 180. Fica impossível viver com um salário desses. Passamos fome, entre outras necessidades, e queremos nossa convenção”, enfatizou.

O documento prevê garantias como tíquete-alimentação e plano de saúde, além de definir salários de R$ 2.039,00 para motoristas e R$ 1.288,00 para cobradores.

No último dia 3 de março, membros do Sintetro se reuniram com representantes da Prefeitura de Teresina e da Superintendência Municipal de Transportes (Strans), que se mostraram favoráveis em atender às demandas dos trabalhadores. Entretanto, o Setut não enviou nenhuma proposta oficial, o que levou a categoria a reconsiderarem a greve.

Antônio Cardoso, presidente do Sintetro (Foto: Divulgação/Ascom)

“Tentamos um acordo, que seria selado em um encontro mediado pelo superintendente Major Cláudio [Pessoa], mas o Setut boicotou a reunião; só apareceu um único empresário e, desse modo, não houve avanço. Recorremos então a uma nova assembleia, que contou com participação de líderes comunitários, vereadores e deputados, e marcamos a paralisação para o dia 21”, esclareceu Cardoso.

O presidente do Sintetro afirmou ainda que a entidade não deseja a greve, mas prosseguirá com ela, de forma unificada com outros sindicatos, se não houver qualquer tipo de negociação com as empresas de ônibus. “Queremos apenas nossos direitos de volta, retomar o que tínhamos e nos foi tirado”, frisou.

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