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Secretário desaconselha esmolas e detalha políticas voltadas à população de rua em Teresina

Prefeitura quer fornecer qualificação profissional e educação básica para nativos e imigrantes venezuelanos

Publicado por: FM No Tempo 10/05/2022, 11:56

A população em situação de rua em Teresina, particularmente as crianças, adere com frequência à prática da mendicância nas vias da capital do Piauí. Muitos cidadãos optam, na melhor das intenções, em ajudá-los com esmolas, mas a atitude é desencorajada pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi).

Allan Cavalcante, secretário municipal de Assistência Social (Foto: Teresina FM)

“Entendemos que as esmolas não configuram a melhor forma de ajudar essas pessoas. O ideal é conversar com a criança e encaminhá-la ao Conselho Tutelar, pois por trás de um menor pedinte quase sempre há um adulto tirando proveito próprio”, alertou o secretário Allan Cavalcante durante o JT1 da Teresina FM nesta terça-feira (10).

Quanto às medidas adotadas pela Prefeitura de Teresina, o gestor lembrou que a gestão atual inaugurou o Centro de Valorização para População de Rua, localizado na rua Clodoaldo Freitas, no Centro-Norte da capital, onde são ofertados os serviços do Centro Pop e da Casa do Caminho. Outra alternativa é o Restaurante Popular, na rua Santa Luzia, no Centro-Sul, que oferece refeições gratuitas para as pessoas desabrigadas.

No entanto, não somente os teresinenses se encontram nas ruas, como também os imigrantes venezuelanos, que começaram a se estabelecer no Piauí a partir de 2019. “À época, o governo do Estado cedeu três espaços – o Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Piauí (Emater), o Abrigo Piratinga e o Centro Social Urbano (CSU) do Buenos Aires -, nos quais os estrangeiros permanecem até os dias atuais”, apontou Cavalcante.

Centro de Valorização para População de Rua em Teresina (Foto: Divulgação/PMT)

Em pesquisa realizada pela própria Semcaspi, a pasta constatou que 95% das famílias venezuelanas querem permanecer em Teresina. Diante disso, o governo do Estado já demonstrou interesse em abrir mais um espaço destinado aos quase 300 imigrantes que vivem na capital.

“Nossa intenção é proporcionar dignidade e independência a esse público. Fizemos parceria com uma entidade que trabalha com qualificação profissional, a qual planeja criar um campo agrícola para contar com a mão de obra adulta. Já as crianças devem entrar na escola em junho, no máximo no segundo semestre”, completou o entrevistado.

Confira a entrevista completa no Jornal da Teresina 1ª Edição desta terça-feira (10):

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