Obra de rebaixamento da avenida teve início em junho e deve ser entregue em até dois anos
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) iniciou, em junho deste ano, a obra de rebaixamento da Av. João XXIII, em Teresina. A reestruturação visa manter o fluxo contínuo de veículos intermunicipais, que será mantido nas duas faixas, e tem previsão de conclusão em dois anos.
Segundo o superintendente Ribamar Bastos, a garantia do tráfego nas duas faixas tem o intuito de evitar lentidão e até engarrafamentos. “Estamos alargando a avenida, nos dois sentidos, na extensão da escavação da obra a fim de, quando colocarmos o tapume para fechar o local, preservar o trânsito nas vias”, explicou em entrevista ao JT1 da Teresina FM nesta segunda-feira (11).
Nesse sentido, o gestor apontou algumas interferências encontradas pelo Dnit, as quais incluem as redes de água e esgoto, administradas pela empresa Águas de Teresina, e alguns postes no canteiro central, removidos pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Semduh).
Antes da construção, a João XXIII contava com três vias; atualmente, uma foi interrompida e as outras duas seguem recebendo veículos e pedestres. Em relação aos viadutos, a intenção do Dnit, de acordo com Bastos, é retomar a rotatória que existia antes, nos mesmos moldes do rebaixamento da Av. Higino Cunha com a Av. Barão de Castelo Branco.
“Os motoristas que saem do Dirceu em direção ao Planalto Uruguai vão passar direto, enquanto aqueles cujo destino é o próprio Dirceu irão pegar a pista lateral direita e dobrar para o bairro sem interferência. Por fim, os que se dirigem a Altos irão passar por baixo da avenida”, pontuou.
O superintendente destacou ainda a ausência de retornos no trajeto entre a ponte do Rio Poti até à João XXIII, mais especificamente na rotatória do São Cristóvão, que representa a metade da distância da BR-343 (4,9 km), totalizando 2,5 km.
“Colocamos retorno específico para carretas, alargamos e sinalizamos verticalmente. Instalamos ainda cinco placas antes do Rodoanel de Teresina para advertir os veículos que chegam à capital, e mesmo assim fazem os retornos proibidos, derrubam os trilhos e arrebentam o meio-fio. O que falta é educação no trânsito”, criticou.
Quanto ao viaduto do Mercado do Peixe, Bastos reforçou que as obras serão concluídas em setembro deste ano. A construção teve início em 2019, mas foi paralisada durante a pandemia e somente foi retomada em função de determinação judicial.