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Chico Leal

Aos pobres, a dignidade!

22 de maio de 2019

Já disse aqui algumas vezes que no Brasil adoramos cortar alguma coisa.

Desde que alguma coisa dos outros.

Adoramos tirar, mas adoramos tirar dos outros.

Adoramos tirar, desde que não tirem o nosso. Cortem de todos, menos dos meus.

Na verdade, sentimos prazer diante do sofrimento alheio.

Se você já sentiu um prazer secreto ao ver alguém levando a pior, saiba que não está sozinho. Muitos pensam igual a você.

É uma sensação comum, igual àquele ditado popular que diz que pimenta nos olhos dos outros é refresco.

Especialistas que estudam o tema indicam que esse sentimento costuma surgir por diferentes motivos.

Costuma surgir, por exemplo, a partir do momento em que entendemos que o infortúnio alheio é uma coisa merecida. Costuma surgir partir do momento em que aceitamos a tese de muitos de que pobre é teimoso, é preguiçoso e que pobre nasceu para sofrer.

Estamos vivendo uma situação parecida agora quando, mais uma vez se fala em reforma da previdência.

Em nenhum momento se fala em dar.

Em nenhum momento se fala em oferecer, em ceder ou conceder.

Fala-se sempre em tirar.

Há, portanto, um justificado temor em meio à população de que a reforma da previdência, se efetivada, vai, como sempre, prejudicar os mais necessitados, vai prejudicar exatamente os mais pobres.

Mas por que tirar dos mais pobres?  Por que tirar daqueles que nada tem e por isso mesmo mais precisam da atenção do poder público?

Será o pobre o verdadeiro culpado pela situação da previdência brasileira?

Essa situação nos leva sempre a perguntar por que as pessoas sentem prazer em prejudicar os outros.

Prejudicar os outros, menos os seus.

É justo uma pessoa que ganha milhões decidir quanto deve ganhar aquele que não tem nada? Eis a questão. 

Quanto deve ganhar um miserável na visão de quem tem muito?

A maioria dos que têm muito geralmente considera que dar mais a quem tem pouco é uma ameaça ao status dos ricos.

Puro egoísmo.

O pobre brasileiro não quer o lugar de ninguém. Nunca quis.

O pobre brasileiro quer apenas ter o direito à sobrevivência com um pouco de dignidade.

O pobre brasileiro quer apenas o direito à saúde.

Quer apenas o direito a justiça.

Quer apenas o direito à velhice.

O pobre brasileiro não quer morrer novo.

O pobre brasileiro quer trabalhar.

O pobre brasileiro quer, acima de tudo, ter o direito de ser cidadão em seu próprio país.

Só isso basta!

Ou união ou nada

21 de maio de 2019

Volto ao tema por absoluta necessidade.

Não é de hoje que se diz que o Brasil não é um país sério. Esta frase, aliás, foi atribuída a Charles de Gaulle, presidente francês de estatura elevada.

De Gaulle gigante para nossos padrões de nanico, foi brindado durante sua visita ao Brasil com uma cama bem menor do que seria necessário para uma boa noite de descanso. Nesta noite no ano de  1964, o francês teria proclamado que o Brasil não é um país sério. Só algum tempo depois ficamos sabendo que o autor da frase, na verdade foi um genro de Artur Bernardes, nosso embaixador na França de De Gaulle.

Mas a verdade é que de lá para cá o Brasil nunca mais foi um país sério. Se é que foi um dia.

Não se trata de atribuir culpas, mas sim de um  reconhecimento da própria condição. Reconhecimento que se confirma com a magistral frase do  maestro Tom Jobim de que o Brasil não é um país para principiantes.

É de se imaginar que temos consciência de nossa condição de  terceiro mundo.

Infelizmente o brasileiro se convenceu de que seu país não é sério e que Tom Jobim tem razão.

Ao Brasil, há décadas, só resta um único caminho. Só resta ao Brasil mostrar ao mundo que é sim um país sério. Não resta outra saída.

Mas, um aviso aos navegantes: o Brasil sozinho jamais conseguirá trilhar o caminho da autoafirmação. O Brasil precisa de seus filhos; o Brasil precisa dos brasileiros.

Como explicar ao mundo, por exemplo, que um país a um passo de uma recessão não conte com a solidariedade de seu próprio povo.

Como explicar ao mundo, por exemplo, que boa parte da população brasileira quer a recessão?

Como explicar ao mundo, por exemplo, que parte dos brasileiros quer seus irmãos desempregados em nome de uma ideologia política que se considera como o único gole d’água do deserto?

Esquecemos até que o desemprego é a maior chaga do momento atual do Brasil.

O Brasil – todos sabem disso – precisa de união. Não de uma união de faz de conta.

O Brasil – repito – não sairá dessa crise sozinho.

Qualquer especialista responderá sem hesitar. O Brasil precisa do apoio de seus filhos. De todos os filhos.

É hora de se deixar quem ganhou a eleição governar.

Afinal, uma das regras mais claras de nosso amontoado de leis diz que quem ganha a eleição governa, quem perde faz oposição.

Nada mais claro e oportuno.

Que Deus nos proteja!

Homens fracos

20 de maio de 2019

Certo dia um repórter perguntou a Mohammed bin Rashid, primeiro-ministro e vice-presidente dos Emirados Árabes Unidos, sobre qual futuro ele imaginava para Dubai, aquela cidade maravilhosa do golfo pérsico, erguida para ser sinônimo de riqueza, modernidade e ostentação.

A resposta foi um exemplo de sabedoria e por isso hoje é conhecida no mundo inteiro. Disse o primeiro ministro:

Meu avô andava de camelo.

Meu pai andava de camelo.

Eu ando de Mercedes Benz.

Meu filho anda de Land Rover.

O meu neto vai andar de Land Rover.

Mas o meu bisneto vai andar de camelo.

Tempos difíceis criam homens fortes.

Homens fortes criam tempos fáceis.

Tempos fáceis criam homens fracos.

E homens fracos criam tempos difíceis…

 

Uso esse texto, por entender que ele tem muito a ver com o Brasil e com os brasileiros.

Exatamente o brasileiro que saiu de cima de um jegue lá nos primórdios para se divertir em velozes aviões graças a um momento de deslumbre promovido pelo dinheiro oficial.

Não resta dúvida de que foi bom enquanto durou. Pena que tenha durado tão pouco.

É exatamente nesse ponto que entra a sabedoria árabe:

Tempos fáceis criam homens fracos. E homens fracos criam tempos difíceis.

Gostamos tanto de sair do lombo do jumento para o conforto de uma Mercedes que agora, quando forçosamente estamos fazendo o caminho inverso, nos transformamos em homens fracos; somos agora umas pessoas apáticas, sem iniciativas e sem coragem nem mesmo para erguer a cabeça, muito menos para lutar.

Somos os verdadeiros bisnetos do avô árabe, somos bisnetos de avós ricos que saíram das corcovas dos camelos para a maciez de um Land Rover. Somos, como se diz aqui no Brasil, a certeza de que o avô rico sempre deixa filhos ricos, que por sua vez geram netos remediados, que geram bisnetos pobres. No Piauí temos vários exemplos disso.

Mesmo diante dessas vicissitudes, mesmo diante dos altos e baixos da vida, não podemos perder a vontade de lutar. É muito importante continuar lutando.

A sabedoria árabe nos ensina que a coisa mais difícil para o homem é o conhecimento próprio. Mas nos ensina também que tudo o que acontece uma vez pode nunca mais acontecer, mas tudo o que acontece duas vezes, acontecerá certamente uma terceira.

 Não podemos, de jeito nenhum, pensar em ensarilhar as armas nesse momento.

O momento é de luta.

O momento é de luta pela paz.

O momento é de luta pela nossa sobrevivência.

O momento é de  luta pela ressureição do Brasil.

Chaplin, o gênio 

17 de maio de 2019

Charles Chaplin foi aquilo que podemos chamar de gênio. E que gênio.

Chaplin foi um gênio no cinema, na musica, na poesia…

Chaplin – já disse algumas vezes – foi um grande poeta, foi um grande compositor, autor de músicas e poemas de indiscutível qualidade e que ainda hoje conseguem emocionar a todos.

Não à toa, Charles Chaplin continua sendo um dos artistas mais imitados e mais copiados no mundo mais de 40 anos depois de sua morte.

A realidade da vida – dizia Chaplin – é que um dia todos mudam e nem sempre aquele que se diz eu sou melhor vai ser assim pra sempre.

Tudo vai mudar, tudo vai trocar de lugar.

Quando menos esperarmos, podemos perder as pessoas mais importantes das nossas vidas, sem se quer poder ter dito Adeus.

Seus pensamentos vão mudar, você vai se apaixonar, se irritar; você vai odiar, vai se decepcionar, mas isso é o significado da vida. Viver a vida se resume a isso:  viver.

Pensar em problemas para que ? Problemas não passam de problemas! Dê valor a quem te ama…

Cada pessoa que passa pela nossa vida passa sozinha, mas não nos deixa só, porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso.

A genialidade de Charles Chaplin realmente é contagiante.

Suba… faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo,
Mas não esqueça daqueles que não conseguem subir a escada da vida.
Por mais difícil e duro que seja nunca abandone uma luta, pois, é com ela que você será um vencedor. É lutando que você irá conseguir ultrapassar todos os obstáculos no caminho e no fim poder dizer com orgulho que você conseguiu, porque sem problemas a vida não teria graça.
Quando estiver em dificuldade e pensar em desistir, lembre-se dos obstáculos que já superou.
OLHE PARA TRÁS.
Se tropeçar e cair, levante. Não fique prostrado. Esqueça o passado.
OLHE PARA FRENTE.
Ao sentir-se orgulhoso por alguma realização pessoal, sonde suas motivações.
OLHE PARA DENTRO.
Antes que o egoísmo o domine. Enquanto seu coração é sensível, socorra aos que o cercam.
OLHE PARA OS LADOS.
Na escalada rumo às altas posições, no afã de concretizar seus sonhos, observe se não está pisando em alguém.
OLHE PARA BAIXO.
Em todos os momentos da vida, seja qual for sua atividade, busque a aprovação de Deus!
OLHE PARA CIMA
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17 de maio de 2019

Opinião de

Chico Leal

17.05.19

 

 

Chaplin, o gênio

 

Charles Chaplin foi aquilo que podemos chamar de gênio. E que gênio.

Chaplin foi um gênio no cinema, na musica, na poesia…

Chaplin – já disse algumas vezes – foi um grande poeta, foi um grande compositor, autor de músicas e poemas de indiscutível qualidade e que ainda hoje conseguem emocionar a todos.

Não à toa, Charles Chaplin continua sendo um dos artistas mais imitados e mais copiados no mundo mais de 40 anos depois de sua morte.

A realidade da vida – dizia Chaplin – é que um dia todos mudam e nem sempre aquele que se diz eu sou melhor vai ser assim pra sempre.

Tudo vai mudar, tudo vai trocar de lugar.

Quando menos esperarmos, podemos perder as pessoas mais importantes das nossas vidas, sem se quer poder ter dito Adeus.

Seus pensamentos vão mudar, você vai se apaixonar, se irritar; você vai odiar, vai se decepcionar, mas isso é o significado da vida. Viver a vida se resume a isso:  viver.

Pensar em problemas para que ? Problemas não passam de problemas! Dê valor a quem te ama…

Cada pessoa que passa pela nossa vida passa sozinha, mas não nos deixa só, porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso.

A genialidade de Charles Chaplin realmente é contagiante.

Suba… faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo,
Mas não esqueça daqueles que não conseguem subir a escada da vida.
Por mais difícil e duro que seja nunca abandone uma luta, pois, é com ela que você será um vencedor. É lutando que você irá conseguir ultrapassar todos os obstáculos no caminho e no fim poder dizer com orgulho que você conseguiu, porque sem problemas a vida não teria graça.
Quando estiver em dificuldade e pensar em desistir, lembre-se dos obstáculos que já superou.
OLHE PARA TRÁS.
Se tropeçar e cair, levante. Não fique prostrado. Esqueça o passado.
OLHE PARA FRENTE.
Ao sentir-se orgulhoso por alguma realização pessoal, sonde suas motivações.
OLHE PARA DENTRO.
Antes que o egoísmo o domine. Enquanto seu coração é sensível, socorra aos que o cercam.
OLHE PARA OS LADOS.
Na escalada rumo às altas posições, no afã de concretizar seus sonhos, observe se não está pisando em alguém.
OLHE PARA BAIXO.
Em todos os momentos da vida, seja qual for sua atividade, busque a aprovação de Deus!
OLHE PARA CIMA
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O sábio

16 de maio de 2019

Sócrates, o filósofo grego, ensinava que sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.

Para Aristóteles, outro filósofo grego, o sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz.

Shakespeare, o dramaturgo inglês, dizia que o sábio não se senta para lamentar-se, mas se põe alegremente em sua tarefa de consertar o dano feito.

Victor Hugo, romancista e poeta francês, entendia que tanto nos tornaríamos sábios conservando no pensamento os diversos resíduos de todas as filosofias humanas, como teríamos saúde engolindo todos os fundos de garrafa de uma farmácia antiga.

Mas, afinal, o que fazer com tantos sábios e tanta sabedoria, sabedoria esta que nada mais é do que a característica de uma pessoa sábia.

A História – ensina o professor Felipe Aquino – é o melhor meio de ensinar aos governantes certas verdades duras que ninguém se atreve a lhes dizer diretamente.

Não é fácil dizer as verdades aos poderosos.

Mas a História fala; a História mostra os fracassos dos soberbos, mostra o sucesso dos humildes, mostra a grandeza do sacrifício, a importância da fé e a grandeza do amor.

A vida dos grandes homens e mulheres da História estão repletos de ensinamentos e de sabedoria.

O filósofo grego Diógenes dizia que a sabedoria serve de freio a juventude, de consolo aos velhos, de riqueza aos pobres e de ornamento aos ricos; isto é, serve para todos os homens de todas as idades viverem melhor.

Ernest Renan, filósofo francês, disse que os verdadeiros progressistas são os que partem de um profundo respeito ao passado. Há uma triste mania de desprezar o passado como se fosse todo arcaico.

O progresso não acontece aos saltos, mas de maneira contínua; a descoberta de hoje começou a ser pensada lá atrás.

A verdadeira sabedoria é a expressão da verdade.

O livro dos Provérbios diz que feliz é o homem que encontrou a sabedoria; diz também que melhor do que o ouro é adquirir a sabedoria.

Os projetos muitas vezes vão mal por falta de deliberação, de experiência e de se ouvir os conselheiros sábios.

É sinal de grande sabedoria não ser precipitado nas ações, nem aferrado obstinadamente à sua opinião; sabedoria é também não acreditar em tudo o que nos dizem, nem comunicar logo a outros o que ouvimos ou suspeitamos.

O sábio não é afoito, apressado, impulsivo e impaciente. Não é preciso cair do telhado para saber o mal que isto nos faz. Quem para de aprender torna-se velho, pouco importa sua idade.

Fica a lição para os nossos sábios de plantão.

Por que não o Moro?

15 de maio de 2019

Não somos apenas um país engraçado, nós também somos engraçados.

Daí as dificuldades de se entender o Brasil e os brasileiros.

O maestro Tom Jobim, que morreu em 1994, tinha inteira razão quando dizia que o Brasil não é um país para principiantes.

Continua assim. O Brasil continua  sendo um país incompreensível para principiantes. Ninguém consegue entender o Brasil e muito menos os brasileiros num primeiro olhar.

Não faz muito tempo assim, saímos às ruas e protagonizamos um dos maiores eventos cívicos de que se tem noticia neste país: milhares de pessoas em todas as regiões do Brasil foram às ruas dizer chega de corrupção!

O verdadeiro combate à corrupção no Brasil – queiram ou não – tem uma marca e nessa marca está escrito, de forma definitiva e irrefutável, o nome de Sergio Moro.

Neste momento Brasil, quando o presidente da República anuncia sua disposição de indicar Sérgio Moro para uma futura vaga no Supremo Tribunal Federal, o mundo desaba. Principalmente o mudo político.

E, repetindo o que disse o maestro Tom Jobim, como o Brasil não é um país para principiantes, o questionamento se faz inevitável: e por que não Sérgio Moro? O que tem Sérgio Moro que o torna pequeno para uma toga suprema?

Quando olhamos para a atual composição do Supremo Tribunal Federal temos a certeza de que ali tem vaga sim para Sérgio Moro.

A imensa maioria do povo brasileiro quer isso, mas os políticos nem tanto.

Os políticos nacionais, que dizem representar o povo, falam outra língua bem diferente da língua do povo que dizem representar.

Há uma clara rejeição ao ministro Sérgio Moro no meio político da Nação. É notório isso.

Os políticos que representam o povo não querem discutir as propostas de combate ao crime, embora saibam perfeitamente que seus eleitores clamam por isso. Não discutem simplesmente porque são propostas feitas por Sérgio  Moro e entre elas está uma que trata da prisão após  condenação em segunda instância. E isso aí soa como aquela história de se falar em corda em casa de enforcado.

Político tem horror a isso, por razões que todos nós conhecemos bem.

Sérgio Moro está pagando um preço muito alto pela sua ousadia em cumprir a lei.

Só mesmo num Brasil indecifrável para principiantes para tratar como relevante um assunto deste tipo.

Cumprir a lei é apenas a obrigação de todos, não um favor incompreendido por muitos.

Como ensinava Rui Barbosa, política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam com a outra. Antes se negam, se repulsam mutuamente. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada.

Precisamos aprender essa lição.

 

A vida

14 de maio de 2019

O que é a vida, se não um constante esperar.

A vida é um eterno aguardar. Aguardamos por tudo.

Aguardamos os nove meses na barriga da mãe, embora em algumas situações excepcionais se consiga pular fora antes do tempo. Mas aí, devemos reconhecer, já é forçando a barra e nem sempre isso é aconselhável. Pode não dar certo.

Depois disso a espera continua.

Temos que esperar passar aquela fase de muitos mimis, seguidos de conselhos e mais conselhos. É um tempo em que a vida segue, mas continuamos esperando… esperando.

Continuamos esperando pela adolescência e pela expectativa da vida de adulto, quando a primeira sensação  que vem à mente é a de liberdade. Liberdade para fazer tudo o que achar que se deve fazer, inclusive o que nossos pais nunca permitiram que fosse feito.

Mesmo na vida adulta, a vida não deixa de ser uma espera.

Depois da espera pela primeira namorada, vem a espera pelo grande amor que, como cantava Nelson Gonçalves, nem sempre é a primeira namorada.

A partir daí é esperar os filhos, esperar a família.

Alguém já disse que saber quando se deve esperar é o grande segredo do sucesso.

Então, a vida nos ensina que devemos saber exatamente quando se deve esperar.

Embora se diga que a vida não pode esperar o que é a vida se não um eterno esperar?

Na vida, afinal, espera-se tudo, inclusive a morte.

Há quem diga que se deve viver o hoje sem pensar no amanhã, porque talvez o amanhã não exista. Mas, mesmo que o amanhã não chegue, ainda assim devemos pensar na possibilidade de existir.

Sem a expectativa do amanhã, sem a expectativa do futuro, não há vida.

Como escreveu Vitor Hugo, o francês autor de Os Miseráveis, 

O futuro tem muitos nomes.

Para os fracos é o inalcançável.

Para os temerosos, o desconhecido.

Para os valentes é a oportunidade.

 Saber esperar, na verdade,  é uma virtude.

E é essa virtude que todos devem ter, por que ela representa a esperança naquilo que está a caminho, representa a certeza de um amanha e de um futuro melhor.

A vida é um constante esperar, sem dúvida, mas esperar também é uma arte; saber esperar é uma legitima manifestação de sabedoria humana.

Saber esperar pelo que virá é alimentar a expectativa de cada um de nós.

Respeitemos o tempo, respeitemos a vida, respeitemos o próximo.

Agindo assim, não só nós seremos felizes no amanhã, mas os outros, os nossos irmãos, também alcançarão essa felicidade.

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